Mensagem de fim de ano!
Posted by thiago Comment |
0 |
dez
Posted by Fred Rangel Comment |
ago/2014
Fonte: Valor Econômico
Com a venda anunciada ontem do Top Center Shopping, em São Paulo, da General Shopping para a israelense Gazit-Globe, por R$ 145,5 milhões, a movimentação de negócios envolvendo a venda de shopping centers no país atinge quase R$ 490 milhões no acumulado do ano.
O valor pode ser maior, se consideradas também operações de empresas de capital fechado. Desde as primeiras aberturas de capital de empresas do setor em bolsa, a partir de 2007, as vendas de ativos não atingiam este patamar no período de janeiro a agosto, segundo levantamento do Valor. Companhias de capital aberto informam que têm se desfeito de ativos dentro da estratégia de “reorganizar o portfólio”. BRMalls e General Shopping fizeram movimentos nesse sentido. A Aliansce já informou que analisa se desfazer de ativos a curto prazo.
“Não anda fácil vender shopping, as ofertas aumentaram e o humor do mercado piorou. Está todo mundo tentando fazer mais caixa”, diz um executivo do setor. Segundo um diretor financeiro do setor, um mesmo empreendimento que era avaliado para venda com taxa interna de retorno (TIR, índice que mostra a valorização do imóvel, descontando inflação e dívidas) de 23% no fim de 2011, mostra uma TIR agora entre 17% e 19%.
Apesar do discurso de que se trata de “oxigenar a carteira”, há casos em que a venda acontece para reduzir endividamento (atrelado ao dólar e à Selic); se desfazer de ativos “não estratégicos” – aqueles que não atingiram metas de desempenho; ou de ativos nos quais as empresas não têm o controle acionário.
O cenário reflete a perda de vigor da economia e o aumento da alavancagem de algumas empresas, após forte ritmo de crescimento. Apesar disso, o setor é considerado resiliente e sem grandes vulnerabilidades. “Há investidores indo embora [do país] e quanto mais a economia se desacelerar, melhor para nós porque surgem oportunidades com melhores preços do que há dois ou três anos”, disse Chaim Katzman, presidente mundial da israelense Gazit-Globe, em entrevista em julho ao Valor.
Neste ano, a BRMalls vendeu quatro shoppings por quase R$ 200 milhões. “O objetivo é continuar vendendo [shoppings]“, disse Carlos Medeiros, presidente da empresa, em maio. “Esse é o interesse, mas por preço que faça sentido, considerando o que pagamos e o potencial do ativo”. Como justificativa, a empresa informa que tem se desfeito de empreendimentos em que não pode ampliar sua fatia minoritária. Cerca de 20% da dívida bruta da empresa (hedgeada) é atrelada ao dólar. A dívida líquida em junho somava R$ 4,3 bilhões, alta de 3,5% sobre ano anterior.
Há cerca de três meses, a diretoria da Aliansce ressaltou que estudava a venda de participação, em até dois shoppings, com a intenção de ampliar recursos em caixa. O Valor apurou que esse estratégia está mantida. Há um mês, a empresa anunciou acordo para reduzir sua participação de 50% para 33% no Santana Parque Shopping. Os outros 50% eram da General Shopping, que vendeu toda a sua fatia. Os compradores das fatias da Aliansce e General Shopping foram grupos estrangeiros – Canada Pension Plan Investment Board (sócio da Aliansce) e o fundo soberano de Cingapura, numa operação de R$ 144,5 milhões.
No caso da General Shopping, com venda de fatia em dois ativos neste ano, há entrada de recursos em caixa. A empresa pode recomprar parte da dívida em dólar em 2015. O endividamento líquido total subiu de R$ 1,1 bilhão em março de 2013 para R$ 1,4 bilhão, vem março deste ano.
Posted by Fred Rangel Comment |
ago/2014
Fonte: www.globo.com
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta quarta-feira (20) medidas para facilitar a compra de imóveis financiados. O governo também vai facilitar a concessão de uma modalidade de financiamento parecida com o crédito consignado para trabalhadores, além da retomada de garantias – como automóveis – pelos bancos, em caso de inadimplência.
Segundo Mantega, o governo vai reduzir a necessidade de fazer “périplo” por vários cartórios em busca de certidões. “Atualmente, o cidadão tem de tirar um monte de certidão em um monte de cartório. A partir de agora, vamos concentrar em um único cartório, que vai dar todas. Isso dá segurança jurídica porque vai ter um panorama de todas as transações deste imóvel. Não tem possibilidade de furo. Vai simplificar a vida do comprador”, declarou. A decisão será implementada por meio de Medida Provisória a ser enviada ao Congresso Nacional nos próximos dias.
Além disso, o governo também passará a permitir que as pessoas concedam imóveis já quitados como garantia para a compra de outra casa própria. “Poderá usar esse imóvel como garantia para levantar um financiamento. Poderá usufruir de um financiamento cuja origem é a poupança. O juro fica mais barato”, afirmou Mantega, acrescentando que a regulamentação se dará por meio de resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN).
Nessa modalidade de crédito, garantida pelo imóvel quitado, parte dos recursos da caderneta de poupança aplicados no mercado imobiliário poderá ser usado. O limite é de 3% dos recursos captados na caderneta de poupança. O crédito, além de poder ser usado para a compra de outra casa própria, também poderá ser utilizado, segundo o governo, para “qualquer finalidade”. A expectativa é que essa modalidade possa gerar até R$ 16 bilhões em novas operações.
Outra medida anunciada pelo ministro da Fazenda foi a criação de um novo tipo de título a ser emitido pelos bancos para obter recursos para financiar novas operações de compra da casa própria pela população. Esse novo papel será isento da cobrança do Imposto de Renda.
“Com as Letras Imobiliárias Garantidas, um novo título que esta sendo lançado, a ser emitido pelas instituições que têm carteira de financiamento imobiliário, vamos permitir que essas instituições tenham ‘funding’ [acesso a recursos] adicional. Esse novo papel não paga Imposto de Renda. É mais garantido que outros títulos”, explicou Mantega, acrescentando que a decisão será implementada por meio de Medida Provisória.
Posted by Fred Rangel Comment |
ago/2014
Fonte: Exame
São Paulo – As vendas de imóveis residenciais na cidade de São Paulo caíram 72,3%, em junho, com 1.072 unidades comercializadas. No mesmo mês de 2013, foram vendidos 3.872 imóveis. Comparadas a maio deste ano, quando foram negociadas 2.080 unidades, houve queda de 48,5%, de acordo levantamento divulgado hoje (20) pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP).
Segundo a entidade, a Copa do Mundo interferiu nos resultados do mercado imobiliário, e os principais efeitos recaíram sobre a cidade de São Paulo, que registrou o pior mês de junho dos últimos cinco anos em termos de vendas. Por outro lado, as cidades situadas em torno da Capital obtiveram o melhor mês de junho em vendas.
“É possível que este movimento seja reflexo da adequação dos imóveis lançados ao perfil de público dessas cidades, com ênfase na oferta de dois dormitórios, algo bem tradicional e que atende à demanda da classe média”, disse o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci.
De acordo com os dados, nos outros municípios da região metropolitana de São Paulo, houve crescimento de 33,7%, considerando as 2.303 unidades comercializadas em junho de 2014 com as 1.723 unidades de igual mês do ano anterior. Em relação a maio, com 1.252 unidades vendidas, a variação foi 83,9%.
Em valores, o montante comercializado na cidade de São Paulo em junho chegou a R$ 547,1 milhões – queda de 59,8% do que o registrado em maio (R$ 1,36 bilhão). O imóveis com um dormitório lideraram as vendas, com 447 unidades e participação de 41,7%, seguidos pelos de três dormitórios, que representaram 28,1% de fatia de mercado (301 vendidos).
No total, foram lançadas na capital paulista 2.413 unidades residenciais, 32,5% a menos do que o resultado de junho de 2013 (3.574 unidades). Houve ainda redução de 10% em relação a maio, quando registrou-se o lançamento de 2.681 unidades.
No semestre, as vendas na capital paulista totalizaram 9.054 unidades, o que corresponde uma queda de 48,3% sobre as 17.500 unidades acumuladas de janeiro a junho de 2013. Com relação aos lançamentos, foram registradas 11.360 unidades, queda 18,8% em relação primeiro semestre do ano passado.
Posted by Fred Rangel Comment |
ago/2014
Fonte: Exame
São Paulo – Um mês após cancelar a licitação do túnel Santos-Guarujá, no litoral sul paulista, por causa de um revés no financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa), estatal responsável pela obra, aumentou em R$ 688 milhões o custo total do empreendimento, cujo início da construção foi adiado para janeiro de 2015. A conclusão está prevista para agosto de 2018.
No projeto de lei enviado à Assembleia Legislativa na semana passada, solicitando aval para um novo financiamento para o projeto pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o governo Geraldo Alckmin (PSDB) informa que o preço final do túnel saltou de R$ 2,5 bilhões para R$ 3,2 bilhões, uma diferença de 27%.
Segundo o presidente da Dersa, Laurence Casagrande, a maior parte do aumento se deve a uma atualização do custo pela inflação.
“Quase tudo é custo inflacionário. A data-base do projeto anterior era setembro de 2012. Nós atualizamos para junho de 2014. Além disso, incluímos a estimativa de reajustes futuros, com uma inflação anual de 6% até a conclusão da obra, em 2018, porque agora o financiamento do BNDES é em real. Antes nós estávamos protegidos desse efeito inflacionário porque os recursos do BID eram em dólar”, disse.
O banco estrangeiro financiaria 42% do túnel, mas acabou cancelando o empréstimo por discordar de uma cláusula do edital que exigia a participação de ao menos duas empresas brasileiras no consórcio vencedor.
Agora, o BNDES financiará 72,6% do túnel e a Dersa teve de adequar a nova licitação à legislação brasileira. Só de reajustes futuros, a obra deve encarecer em R$ 384 milhões. Outra parcela do aumento se deve a “ajustes de projeto”. De acordo com Casagrande, um levantamento mais minucioso mostrou que o número de famílias que serão desapropriadas e precisarão ser reassentadas pela Dersa subiu de 1.190 para 1.446, elevando o custo em R$ 137 milhões.
N.E: Isto ainda não considerando os habituais aditivos, fruto do desentendimento existente entre o projeto básico como a Lei 8.666 entende e os projetos desenvolvidos na pratica até a licitação, que são sempre incompletos e não totalmente detalhados. Projetos contratados sempre pelo menor preço, desprezando-se a qualidade, comparando a contratação de projetos com uma concorrência de aquisição de grampos.