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15/05/2025
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Os fundos imobiliários mais promissores em 2013

Posted by Fred Rangel
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28
jan

Janeiro/2013 – Exame.com

Especialistas recomendam 13 fundos com bom potencial, que rendem mais que a poupança e a renda.
São Paulo – Os fundos imobiliários foram uma das vedetes de 2012, obtendo rentabilidade média de cerca de 40% no ano. Mas dentre os fundos que obtiveram maior retorno no ano, entre aluguéis e valorização da cota, alguns se recuperavam de perdas anteriores. Ainda assim, os fundos imobiliários ainda têm potencial de ser alternativas mais rentáveis do que a renda fixa, mas com menos risco do que o mercado de ações.
Uma das vantagens para o investidor pessoa física é a isenção de imposto de renda sobre os rendimentos pagos mensalmente, seja a título de aluguel, seja a título de lucro pela venda de imóveis. O imposto, de 20%, só é pago sobre a valorização da cota quando esta é vendida. Outra vantagens são a negociação das cotas em Bolsa e o fato de haver opções conservadoras no mercado, com rendimentos estáveis, como se fossem híbridos de renda fixa com renda variável.
A lista a seguir traz 13 fundos promissores em 2013 na opinião de quatro instituições que fazem recomendações de fundos imobiliários, prática ainda não muito difundida no mercado. Note que a rentabilidade, para quem comprar cotas em Bolsa hoje, fica por volta de 0,60% ou 0,70% mensal líquido, enquanto a poupança tem rendido 0,41% ao mês e a taxa básica de juros (Selic) está em 0,58% ao mês, sem descontar IR. Além disso, os fundos contam com potencial de valorização das cotas.
BB Progressivo II (BBPO11)
Administrador: Votorantim Asset Management
Investimento: 64 imóveis locados para o Banco do Brasil, entre agências e prédios administrativos, como sua sede em Brasília.

Remuneração em 18/01: R$ 0,73

Quem recomenda: Empiricus
A casa de análise Empiricus considera os fundos de agências bancárias, como o BB Progressivo II, que estreou no fim de 2012, como boas opções conservadoras e de longo prazo para os investidores pessoa física. A rentabilidade mensal atualmente corresponde a 0,60%. Leia mais sobre se vale a pena investir no fundo de agências do Banco do Brasil.
BC Fundo de Fundos (BCFF11B)
Administrador: BTG Pactual
Investimento: cotas de outros fundos imobiliários, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Letras Hipotecárias (LH) e Letras de Crédito Imobiliário (LCI).

Remuneração em 18/01: R$ 0,97

Quem recomenda: Souza Barros
O Fundo de Fundos do BTG tem alta diversificação, por ser capaz de investir em cotas de outros fundos imobiliários, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Letras Hipotecárias (LH) e Letras de Crédito Imobiliário (LCI). Sua remuneração é variável, pois depende da rentabilidade dos demais investimentos da carteira, mas atualmente está em 0,71% ao mês. Para a Souza Barros, uma boa oportunidade de fundo diversificado.
BTG Pactual Corporate Office Fund, conhecido como BC Fund (BRCR11B)
Administrador: BTG Pactual
Investimento: Participações em lajes corporativas, como Eldorado Business Tower (SP), Torre Almirante (RJ), SIA Sul (DF), entre outros.

Remuneração em 18/01: R$ 0,96

Quem recomenda: Empiricus e Souza Barros
Empiricus:
A casa de análise Empiricus recomenda o BC Fund especialmente agora, que foi recém-aprovado um aumento do rendimento distribuído. O fundo está atualmente fazendo uma nova emissão de cotas, o que levará a um aumento de patrimônio, novos investimentos e potencial aumento de rentabilidade, atualmente em 0,62% ao mês. Para a Empiricus, o dividend yield não é dos maiores, mas há um bom potencial de valorização da cota. Além disso, o portfólio é bem diversificado, com investimento em imóveis corporativos de alto padrão pelo Brasil.
Souza Barros:
Para a corretora Souza Barros, o BC Fund oferece uma boa combinação de renda com aluguel com perspectiva de valorização da cota. Tem alta liquidez e, com o aumento de capital atual, vai aumentar ainda mais a liquidez. O período de reserva de cotas vai de 24 a 27 de janeiro. “Esse fundo não distribui todo o rendimento e tem expectativa de ganho de capital. O que não é distribuído é usado para melhorar os imóveis da carteira e comprar novos empreendimentos”, explica Ricardo Pinto Nogueira, diretor de operações da corretora Souza Barros.

BTG Pactual Fundo de CRI, antigo Excellence (FEXC11B)
Administrador: BTG Pactual
Investimento: Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI).

Remuneração em 18/01: R$ 0,77

Quem recomenda: Souza Barros
O BTG Pactual Fundo de CRI investe em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) sênior emitidos pela Brazilian Securities com pagamento de juros, correção monetária e amortização mensais, dos quais 2,29% vencem em menos de 10 anos, 21,23% com vencimento entre 10 e 20 anos e 76,48% com vencimento superior à 20 anos. CRIs são investimentos de renda fixa com lastro em imóveis. A meta do fundo é alcançar rentabilidade anual de 105% do CDI. Sua rentabilidade atual é de 0,61% ao mês. “O fundo tem tido ótimo desempenho e tem gestão ativa, além de ser diversificado”, diz Ricardo Pinto Nogueira, diretor de operações da Souza Barros.
CSHG Brasil Shopping (HGBS11)
Administrador: Credit Suisse Hedging Griffo
Investimento: Participação direta ou indireta (por meio de Certificados de Recebíveis Imobiliários – CRI ou cotas de outros fundos imobiliários) em shopping centers por todo o Brasil, como Mooca Plaza (SP), Via Parque (RJ) e Parque Dom Pedro (SP).

Remuneração em 18/01: R$ 13,50 por cota

Quem recomenda: Omar Camargo e Inva Capital
Omar Camargo:
O investimento em shopping centers proporciona proteção do capital contra a inflação, uma vez que os rendimentos dos fundos desse segmento tem uma parte variável em função das receitas dos shoppings, atreladas à inflação. O preferido da Omar Camargo é o CSHG Brasil Shopping, diversificado por investir em diversos shoppings simultaneamente, seja por meio de participação direta, seja pela compra de cotas de outros fundos de shoppings ou de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), papéis de renda fixa com lastro em imóveis.
O fundo tem gestão ativa (lucra não só com aluguel, mas também com a compra e venda de imóveis) e está realizando sua sexta emissão de cotas, a qual os atuais cotistas já tiveram a chance de acompanhar. O fundo aproveitará o dinheiro da nova emissão para mais investimentos, o que aumentará seu patrimônio e sua rentabilidade. Atualmente, sua rentabilidade mensal está em 0,61% ao mês.
Inva Capital:
Para a Inva Capital, a CSHG entende bem de investimentos em fundos imobiliários, e a condução do Brasil Shopping tem sido feita de maneira bastante adequada. A diversificação é outro atrativo. Todos os fundos recomendados pela Inva Capital têm potencial de valorização da cota entre 8% e 10%, na opinião da gestora.

CSHG Real Estate (HGRE11)
Administrador: Credit Suisse Hedging Griffo
Investimento: Participações em lajes corporativas, como Edifício Faria Lima (SP), Centro Empresarial de São Paulo (SP), São Paulo Head Offices (SP), entre outros.

Remuneração em 18/01: R$ 11,40

Quem recomenda: Omar Camargo
Com portfólio bastante diversificado e investimento em imóveis por todo o país, o CSHG Real Estate faz gestão ativa por meio da constante compra e venda de escritórios, além de obter renda com os aluguéis. Atualmente, a rentabilidade mensal está na casa de 0,64%. O fundo está fazendo sua sétima emissão de cotas a fim de comprar mais ativos e aumentar seu patrimônio e, consequentemente sua rentabilidade. Para a Omar Camargo, o potencial de valorização da cota é pequeno.
Hotel Maxinvest (HTMX11B)
Administrador: BTG Pactual
Investimento: flats localizados em empreendimentos como os das redes Tryp e Quality, localizados na cidade de São Paulo.

Remuneração em 18/01: R$ 5,14

Quem recomenda: Souza Barros
O fundo especializado no investimento em flats foi um dos mais rentáveis de 2012. Com gestão ativa, o Hotel Maxinvest tem pago um rendimento acima do normal porque está em período de desinvestimento, vendendo, com lucro, uma série de imóveis de sua carteira. De acordo com o último informativo mensal do fundo, o desinvestimento, iniciado em agosto de 2011, já estava previsto originalmente e está sendo feito de maneira lenta e gradual, inclusive com devolução do capital aplicado inicialmente (amortização de cotas). A rentabilidade atual está em 1,42% ao mês.
Mais Shopping Largo 13 (MSHP11)
Administrador: Bradesco
Investimento: cerca de 50% do Mais Shopping Largo 13, localizado na cidade de São Paulo

Remuneração em 18/01: R$ 4,43

Quem recomenda: Inva Capital
O Mais Shopping Largo 13 é um shopping popular, em que as lojas são pequenas e o aluguel é fixo, sem variar de acordo com as vendas do lojista. Localiza-se numa região de trânsito intenso de pessoas, mas apesar disso, foi um fundo mau sucedido no início. O valor de sua cota, que estreou a 1.000 reais, chegou a cair para 500 reais. Para a Inva Capital, a cota que atualmente vale 630 reais tem potencial para chegar a cerca de 700 reais, como consequência do aumento dos rendimentos.
Segundo o consultor e analista Raphael Cordeiro, a vacância vem diminuindo e a rentabilidade deve se consolidar em um bom valor. Atualmente, a rentabilidade do fundo é de 0,73%. Mas há o risco de investimento em um único imóvel. Além disso, o peso deste fundo na carteira da Inva é pequeno: de cinco fundos, ele representa apenas 7% da carteira.
RB Capital Renda II (RBRD11)
Administrador: Votorantim Asset Management
Investimento: duas megalojas, sendo uma em Natal e outra no Rio de Janeiro, um imóvel corporativo em São Gonçalo (RJ) e um galpão logístico em Uberlândia (MG).

Rendimento em 18/01: R$ 0,37

Quem recomenda: Inva Capital
A Inva Capital considera o RB Capital Renda II mais ortodoxo e conservador que os fundos mais novos. Seu rendimento mensal fica na casa dos 0,50%, baixo porque os desconsidera que um dos imóveis, o de São Gonçalo, rende aluguéis apenas uma vez por ano. Isso é bom porque os investidores desavisados vendem suas cotas, deixando-as ainda mais baratas. “Mês a mês parece pouco, mas quem espera ganha uma bolada de uma vez só quando esse locatário paga o aluguel”, diz Raphael Cordeiro, consultor e analista de investimentos da Inva Capital.
Apesar de a gestora considerar que o potencial de alta não é muito grande, o risco do fundo é baixo. Além disso, como os imóveis são antigos, pode haver um potencial oculto de valorização, caso os aluguéis estejam defasados. Os locatários são as Lojas Leader, a distribuidora de energia Ampla (São Gonçalo) e a Ambev (Uberlândia).
Santander Agências (SAAG11)
Administrador: Rio Bravo
Investimento: agências do Banco Santander localizadas em vários estados do Brasil.

Remuneração em 18/01: não houve

Quem recomenda: Empiricus
A casa de análise Empiricus considera os fundos de agências bancárias, como o Santander Agências, que estreou em janeiro de 2013, como boas opções conservadoras e de longo prazo para os investidores pessoa física. A primeira remuneração do fundo ainda não ocorreu, mas sua expectativa de rentabilidade atualmente é de cerca de 7,6% por ano, ou algo como 0,61% ao mês. Leia mais sobre se vale a pena investir no fundo de agências do Santander.
TRX Realty Logística I (TRXL11)
Administrador: Oliveira Trust
Investimento: em galpões logísticos em diversas regiões do país, como o Centro de Distribuição locado para o Magazine Luiza em Navegantes (SC).

Remuneração em 18/01: R$ 0,75

Quem recomenda: Inva Capital
A Inva Capital acha o fundo bem diversificado, mas considera uma desvantagem o fato de ter sido aprovada, recentemente, uma quarta emissão de cotas. Embora novas emissões de cotas tenham o potencial de aumentar o patrimônio do fundo e, posteriormente, sua rentabilidade, elas podem também pressionar o preço da cota, lembra a Inva Capital. Para a gestora, porém, há um bom potencial de valorização para o fundo. A rentabilidade mensal atual é de 0,62%.

Após recorde em 2011, Grande SP ganha menos escritórios em 2012

Posted by Fred Rangel
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28
jan

Janeiro/2013 – Fonte: G1

Após 4 anos de altas, número de lançamentos diminui, projeta Embraesp. A região ganhou muitos prédios comerciais fora de eixos tradicionais.

Após crescer por quatro anos seguidos e registrar recorde de lançamentos em 2011, o mercado de escritórios na Região Metropolitana de São Paulo encerrou 2012 com menor número de novos empreendimentos sobre o ano anterior, acompanhando um cenário já ocorrido um ano antes com os prédios residenciais, aponta projeção feita pela Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp). A estimativa da empresa é que o tenha fechado ano com pouco mais de 50 lançamentos e 8 mil unidades, superando US$ 2,3 bilhões com as vendas dos empreendimentos lançados.

Em 2011, foram 60 lançamentos, totalizando 13.042 unidades, o maior número desde 1985, quando a Embraesp iniciou as pesquisas. O valor geral das vendas totalizou US$ 3,2 bilhões. Em 2012 até novembro, foram 46 lançamentos e 7.144 unidades, em um valor de US$ 1,8 bilhão. “Era pífia a produção de escritórios em São Paulo e exatamente por isso é que tem ocorrido, nos últimos anos, um aumento expressivo nos números de empreendimentos (…). Havia uma demanda reprimida de pequenos conjuntos, mas o empresariado está extrapolando, precisa se atentar, porque todo mundo começou a produzir a mesma coisa e a demanda é limitada”, avalia o diretor da Embraesp, Luiz Paulo Pompeia.
Por conta do grande número de lançamentos, o especialista avalia que, em 2013, a desaceleração deve continuar no mercado imobiliário. “Este ano, o setor residencial deve ser um ano parecido com 2012 (há recuo de lançamentos no acumulado até outubro) e escritórios deve haver redução um pouco mais forte do que em 2012”, antevê.
Na avaliação dele, o que puxou a alta do setor de 2008 para cá foi a construção de pequenos conjuntos de escritórios fora dos grandes centros tradicionais da capital, localizados principalmente nas regiões das avenidas Paulista, Faria Lima e Berrini. “Essa situação relativamente nova de se procurar trabalhar próximo da onde se mora é um dos motivos que se procurou com a produção de pequenas salas nos bairros onde há tradição residencial. Se você sai da Zona Leste para trabalhar na Zona Sul, agrava o problema do trânsito. Em São Paulo, a imobilidade está fazendo que o paulistano mude a sua vida, procure trabalhar perto da onde mora. É um problema sério nas grandes cidades.”
A alta pode ser relacionada, ainda, com o crescimento do mercado de trabalho no país nos últimos anos. “Quando a economia do país vai bem, há uma tendência de crescimento nesse segmento, com a economia acesa, começam a chegar empresas de fora que precisam de escritórios.” Pompeia explica que, com a expansão recente, os prédios começam a ser espalhados pela Região Metropolitana. “Hoje, as regiões de Alphaville e Tamboré têm um grande número de empreendimentos e unidades. Na região do ABC teve um aumento expressivo, e em outros municípios, como Mogi das Cruzes, Suzano e Guarulhos”, avalia.
Na cidade de São Paulo, esses empreendimentos passaram a ter uma distribuição bem mais geral do que antigamente – quando a concentração era nos bairros como Itaim Bibi e Brooklin. “O resto da cidade tinha um vazio de escritórios. Nos últimos três ou quatro anos o processo foi ‘democratizado’, em bairros como Santana, Vila Maria (na Zona Norte) e também na Zona Leste, como Tatuapé e Mooca”, explica o especialista.
A capital paulista, contudo, segue liderando o número de lançamentos de escritórios. Até novembro de 2012, das 7.144 unidades, 5.173 estavam na capital paulista, apontam dados fornecidos pelo Sindicato da Habitação, com base nos números da Embraesp.
Se considerada apenas a cidade de São Paulo, a alta nos lançamentos de unidades comerciais acontece ano a ano, desde 2006, e ainda não foi interrompida. De janeiro a novembro de 2011 eram 5.146 unidades (patamar pouco inferior aos 5.173 de 2012).
Em 2012, contudo, a tendência é realmente de desaceleração até mesmo na capital paulista, avalia Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP. Ele analisa que o cenário é um “ajuste de mercado”. “Se chegar a ultrapassar (apenas na cidade de São Paulo), não vai chegar e ser como nos anos anteriores. Seguramente esse crescimento será menor do que vinha acontecendo”, diz.
“A demanda é diferente. Houve época que a participação das outras cidades no mercado imobiliário da Região Metropolitana chegou a ser quase 50%. Hoje ela está em torno de 30%, 35%, porque a demanda lá é muito mais limitada que em São Paulo. É diferente você continuar crescendo em São Paulo do que na Região Metropolitana, lá você pode ter atendido o nível de oferta”, avalia.
Seguindo Petrucci, em alguns casos o investidor acaba lançando novos empreendimentos comerciais porque é mais simples de obter aprovação. “Mas a gente nunca sabe qual é o limite de oferta da cidade. Nos últimos três anos, tivemos uma oferta em torno de 16 mil unidades comerciais. Não dá para falar que mesmo que tivesse terreno, continuaria tendo uma oferta tão grande assim de comercial’, analisa.
Outro fator, na opinião do economista, é com relação à falta de outorga onerosa (autorização, mediante pagamento à prefeitura, para a construção de prédios com número de andares acima do permitido pela lei de zoneamento). “Tem distritos em São Paulo que você não tem mais outorga onerosa para comercial. Também isso pode ter isso um fator de ter, entre aspas, inibido mais lançamentos comerciais. Quando não tem outorga, a viabilidade de um empreendimento é menor, se você tem outorga você faz mais metros quadrados”, explica.

Salas comerciais despontam no Baixo Augusta

Posted by Fred Rangel
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28
jan

Janeiro/2013 – Veja

Morar, trabalhar e badalar a pé. Esse combo deve impulsionar o desenvolvimento da região conhecida como Baixo Augusta (imediações da Rua Augusta entre a Avenida Paulista e a Praça Roosevelt, na Consolação) pelos próximos anos. A área, que já vinha recebendo empreendimentos residenciais, abriga também lançamentos comerciais. Há pelo menos cinco sendo erguidos com opções de salas de escritórios e consultórios.
Entre 2005 e 2010, o Baixo Augusta consagrou-se sinônimo de balada, repleto de clubes com cara de garagem, bares pé-sujo e muita bebedeira na calçada. Caiu no gosto dos jovens pelo fácil acesso e pela atmosfera Boca do Lixo, já que vários antigos prostíbulos prosseguiam em atividade em meio aos inferninhos (alguns ainda persistem por ali). A partir de 2010, começou um período de declínio da noite, com o fechamento de várias casas. O ponto mais baixo foi o fechamento do Clube Vegas em 2012, após sete anos como a principal casa local e a responsável pela alta frequência de patricinhas e mauricinhos na região. Ainda assim, vários endereços bacanas seguem atraindo público, como o Studio SP, balada propulsora de novos talentos da cena musical.
De olho nos imóveis vagos, as incorporadoras começaram a traçar planos para aqueles terrenos: erguer prédios residenciais de um e dois dormitórios voltados ao mesmo público frequentador das baladas locais, jovens de 20 a 30 e poucos anos. Desde o final do ano passado, uma nova aposta das incorporadoras começou a dar as caras, a construção de conjuntos comerciais.
Até então, os endereços para escritórios e consultórios nas imediações eram bem escassos ou um tanto decadentes. Quando esses novos edifícios estiverem prontos, será possível morar, trabalhar e ainda ter uma ampla gama de opções de salas de cinema, bares e restaurantes à distância de uma caminhada. Sem falar na proximidade da estação Consolação da linha verde do metrô, agora integrada à estação Paulista da linha Amarela, que oferece acesso tanto para o centro quanto para a Zona Oeste (Butantã).

Após ano de ajuste, Secovi prevê melhora do setor imobiliário em 2013

Posted by Fred Rangel
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28
jan

Janeiro/2013 – Reuters

Sindicato prevê crescimento de até 5% nas vendas e alta de 10% nos lançamentos.
SÃO PAULO – O sindicato da habitação na capital paulista (Secovi-SP) traçou uma projeção mais otimista para os lançamentos e mais conservadora para as vendas em 2013, após o ano passado ter revelado um cenário de cautela e ajustes no setor imobiliário.
O Secovi espera crescimento de até 5% nas vendas e alta de 10% para os lançamentos neste ano, conforme dados divulgados nesta quarta-feira.
“Felizmente, as perspectivas para 2013 são melhores”, afirmou o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, assinalando que a nova administração municipal tem de atuar estruturalmente para resolver os gargalos existentes, como a demora na aprovação de projetos, que prejudicou o ritmo de lançamentos no ano passado.
De janeiro a novembro foram lançadas 23.735 unidades em São Paulo, queda de 23,2% sobre um ano antes e retração maior que a prevista pelo Secovi para o fechado de 2012, de 21%.
Em contrapartida, os lançamentos mais que dobraram em novembro ante outubro, para 4.894 unidades residenciais em São Paulo, contra 2.359 no mês anterior, informou o Secovi também nesta quarta-feira, sem divulgar os dados comparativos com novembro de 2011.
Segundo a Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp), foi o maior volume lançado no município desde dezembro de 2011.
Já as vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo saltaram 44,6% em novembro na comparação com outubro, somando 2.852 unidades e marcando o segundo melhor mês de 2012, abaixo apenas de setembro, quando foram comercializados 3.674 imóveis.
No acumulado de 11 meses, as vendas atingiram 24.028 unidades, queda de 1,9% e contrariando a estimativa do Secovi, de fechar o ano com alta de 10% nas vendas. Em termos de valores, houve redução de 3,1%.
“Os números acumulados revelam um equilíbrio entre os lançamentos e as vendas, demonstrando que a oferta está aderente à demanda”, afirmou o Secovi, em nota. “Esse movimento foi o que chamamos de ‘freio de arrumação’, ou seja, uma parada técnica para redimensionar a capacidade de operação”, acrescentou o presidente da entidade, Claudio Bernardes.

TABELA DO IMPOSTO DE RENDA TEM DEFASAGEM DE 66,4% – uma carga tributária perversa !

Posted by Fred Rangel
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24
jan

Janeiro/2013 – DCI

As alíquotas não sobem, mas os limites de isenção sobem menos que os seus rendimentos …
Estudo do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional) tenta mostrar que a correção aplicada pelo governo para o Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) está pesando no bolso do trabalhador com menor renda. Isto porque, pelos cálculos do sindicato, a defasagem na tabela está em 66,4% – no acumulado entre 1996 e 2012.
A pesquisa foi feita com base em informações da Receita Federal e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E considera o IPCA, índice que mede a inflação oficial, que fechou 2012 em 5,84%.
No estudo do Sindifisco Nacional, o percentual de 66,4% foi obtido confrontando-se o IPCA dos últimos 16 anos (que equivale a 189,54%) com a correção na tabela no mesmo período (73,95%). Aplicando-se uma série de cálculos, se obteve a perda em quase duas décadas. De 2002 a 2012, essa defasagem chegou a 14,25%.
O reajuste da tabela do IRPF para este ano é de 4,5% – conforme a Lei 14.469, que estabeleceu o índice para os anos-base de 2011 a 2014. Desta forma, a faixa de isenção para o recolhimento pula de R$ 1.637,11 no ano passado, para R$ 1.710,78 em 2013. Porém, o sindicato avalia que se a tabela não estivesse sendo corrigida, desde 1996, sempre abaixo da inflação oficial, a faixa de isenção estaria em R$ 2.784,81. “Estes números mostram claramente que o contribuinte vem perdendo, e muito, com a política adotada para a correção da tabela do IR aquém da inflação oficial no ano”, avalia o estudo.
O diretor de Estudos Técnicos do Sindifisco Nacional, Luiz Antônio Benedito, comenta que com o IPCA em 5,84% e reajustes salariais que ultrapassam os 8%, muitos contribuintes passam a descontar IRPF – ou mudam de faixa de alíquota, e com isso pagam mais – pelo simples fato de terem melhorado seus ganhos nas datas-base.
Em outro exemplo, o sindicato explica um caso de um contribuinte que no ano-calendário de 2012 foi isento, já que seus rendimentos (tributáveis líquidos) somaram R$ 19.644. Mas se no mesmo ano seus rendimentos tivessem sido reajustados em 5,84%, ele passaria a receber R$ 20.791,21. E na tabela vigente no ano-calendário de 2012 (reajustada em 4,5%, conforme a Lei 12.469 de 2011), essa parcela excede o limite de isenção e seria tributada à alíquota de 7,5%. Mas se a tabela do IR fosse também corrigida em 5,84%, ele estaria isento. “Essa simulação mostra que o governo está se valendo do processo inflacionário para aumentar a tributação das pessoas físicas.”
“Desta forma, o estudo é uma forma de dar uma opção ao cidadão, para que pressione seus representantes e cobre deles uma alteração na política de tributação”, entende Benedito.
O analista da Tendências Consultoria, Felipe Salto, aponta que é uma decisão do governo escolher o modelo de atualização. “Há várias regras que o governo pode seguir. Pode corrigir pelo IPCA, pode corrigir pela meta. O importante é que a tabela guarde relação com as mudanças que acontecem na atividade macroeconômica”, comentou. De acordo com ele, “no mínimo”, a atualização deveria seguir a evolução dos preços médios da economia, de preferência os salários. “Se os cálculos do Sindifisco estiverem corretos, esse percentual de 66% é considerável. Mas com o ajuste com base na meta da inflação, a defasagem não seria tão grande”, opina o analista.
Participação nos lucros
Outra questão a que os contribuintes devem ficar atentos, mas que deve ajudar a economia, segundo o sócio diretor da BDO, José Santiago Luz, é a mudança no IR com relação à Participação nos Lucros e Resultados (PLR), por meio da Medida Provisória (MP) número 597.
Em 2012, quem recebia até R$ 6 mil de PLR pagava cerca de R$ 923,06 em impostos. Com a nova medida, que já entrou em vigor no primeiro dia de 2013, esses contribuintes passaram a ser isentos. “O governo perderá até R$ 1,7 milhão em impostos por ano. Em contrapartida, deverá estimular o consumo e aquecer a economia, já que aumenta o poder aquisitivo dessa parcela da população que tem direito ao benefício”, prevê Santiago.