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15/05/2025
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Mercado espera recuperação da economia e joga ações de imobiliárias para cima

Posted by Fred Rangel
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24
jan

Janeiro/2013 – InfoMoney

Algumas empresas do setor de construção civil valem menos em bolsa do que seu patrimônio.
SÃO PAULO – Algumas ações de imobiliárias estão se destacando na ponta positiva do Ibovespa nesta segunda-feira (14). Os papéis de PDG Realty (PDGR3) lideram os ganhos do índice, com alta de 4,67% por volta das 16h30 (horário de Brasília), atingindo os R$ 3,36, no mesmo horário em que o benchmark sobe 0,58%, aos 61.851 pontos.
Gafisa (GFSA3) e Brookfield (BISA3) seguem logo atrás, com alta de 3,18%, aos R$ 4,87, e 3,06%, aos R$ 3,70, respectivamente. A MRV Engenharia (MRVE3) vê suas ações subirem 1,17%, aos R$ 11,28 – a despeito do STJ (Superior Tribunal de Justiça) ter negado a exclusão da empresa da lista de trabalho escravo, que fez a ação cair mais de 2% mais cedo. Nesse mesmo horário, as ações de Cyrela (CYRE3) e Rossi (RSID3) estão estáveis.
Por trás disso, otimismo do mercado em referência à economia brasileira. “Foi divulgado um relatório do Barclays trazendo otimismo para o setor imobiliário, o que acaba trazendo pressão compradora para essas empresas”, avalia Luis Gustavo Pereira, estrategista da Futura Investimentos.
Pereira destaca que, na percepção dos analistas do banco inglês, dois setores serão interessantes para apostar, no contexto de recuperação da economia nacional: o setor bancário e o setor imobiliário. Ambos estão tendo uma boa sessão nesta segunda-feira – mas Pereira acredita que os bancos refletem o noticiário das suas próprias empresas, como as perspectivas de aquisições do Banco do Brasil (BBAS3) nos Estados Unidos.
O estrategista ainda destaca que a PDG, Brookfield e Gafisa deverão ser as três empresas a encabeçarem essa movimentação positiva. “São as que mais sofreram nos últimos dois anos, estão depreciadas e no ponto de vista de uma recuperação, devem ser as mais interessantes”, afirma Pereira.
Nesse momento, as três empresas valem menos em bolsa do que seu patrimônio: ou seja, caso as empresas sejam liquidadas, dará mais dinheiro por cada ação do que o preço negociado em bolsa. Das três, a PDG, justamente a que lidera os ganhos, é a que apresenta a menor relação entre valor de mercado e o valor de seu patrimônio.

Veja quais são as vantagens e desvantagens de comprar um imóvel nos EUA

Posted by Fred Rangel
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24
jan

Janeiro/2013 – InfoMoney

As cidades mais procuradas são Miami e Orlando, principalmente por causa das praias e parques, respectivamente.
Cidades como New York e Miami deixaram de ser pontos turísticos e passaram a atrair pessoas interessadas em comprar imóveis, seja para passar férias ou para morar. Porém, o comprador precisa ficar atento nas vantagens e desvantagens da decisão de comprar um imóvel nos Estados Unidos.
Após a crise econômica do país, em 2008, tanto o valor dos imóveis quanto o dólar caíram, o que fez muitos estrangeiros adquirirem propriedades no local. A conselheira e corretora do CRECI-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis), Rosangela Martinelli, explica que quem comprou uma casa nos Estados Unidos nesse período de crise teve um ganho financeiro alto, pois após de 2011, os imóveis passaram a ter valorização significativa e praticamente voltaram ao seu valor real no ano passado.
De acordo com a sócia-diretora da Chris Brooks Realty, Solange Santos, as cidades americanas mais procuradas são Miami, por causa das praias, e Orlando, por causa dos parques. Sendo os apartamentos de dois e três dormitórios, com valor entre US$ 300 mil e US$ 700 mil, os mais comuns de serem comprados por brasileiros. Os apartamentos são os mais escolhidos, principalmente, “pela praticidade e comodidade de deixar a unidade fechada por algum período”, explica Solange.
Para a diretora da imobiliária Halmoral, Gabriela Haddad, Orlando é uma cidade para quem procura tranquilidade, sendo que a vantagem são os preços que são mais baixos. “Em média, com US$ 300 mil é possível comprar uma casa com cerca de 250 metros quadrados”, explica. Já Miami é um local de agitação, porém, os preços são mais altos, com US$ 300 mil é possível adquirir um apartamento de 80 metros quadrados.
É importante destacar que o que leva muitos brasileiros a comprarem imóveis no exterior é a possibilidade de encontrar um bom imóvel por pouco dinheiro, ao contrário do que se acontece no Brasil.
Cuidados
Antes de sair comprando o imóvel, independente do país, o comprador precisa se organizar e verificar os custos benefícios. O diretor-executivo da Re/Max Brasil, Peixoto Accyoli, lembra que é importante observar as taxas e custo do imóvel, além do objetivo da compra. “Pensar em quantas viagens por ano que se vai fazer ao local, se vai alugar o imóvel quando não estiver usando, que vai cuidar da propriedade e se o imóvel atende as necessidades e características do perfil do comprador são importantes na hora da compra”, afirma.
Gabriela lembra que o comprador também precisa fica atento ao valor do imóvel usado, em comparação com os novos ou em construção, pois as propriedades mais antigas precisam de manutenção. Além disso, segundo a diretora, nos Estados Unidos, por exemplo, as casas costumam ser equipadas, por isso, quando se compra um imóvel novo, os móveis e eletrodomésticos são novos, ao contrário de uma casa usada. Não se esqueça de verificar as leis do local escolhido, como a de construção, que varia em cada cidade.
Documentos
Para comprar um imóvel no país, o estrangeiro precisa de passaporte e visto de entrada, no entanto, a compra do imóvel não garante o Green Card, o visto permanente de entrada. No caso das pessoas que forem realizar um financiamento para pagar a propriedade, também é preciso preencher alguns requisitos do banco.
Custos
Para manter o imóvel no país, além da manutenção, é preciso pagar IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), que gira em torno de 2% ao ano, uma média de US$ 10 por metro quadrado de condomínio e gastos fixos, como luz, telefone, internet, entre outros.
Uma das vantagens, para Rosangela, é de que o pagamento do IPTU dá a possibilidade de frequentar as escolas públicas americanas, dessa forma, aqueles que pretendem que os filhos estudem no país não precisarão se preocupar em pagar uma escola. Além disso, a taxa cobre segurança e conservação das ruas.
Pagamento e impostos
Segundo Solange, o pagamento pode ser feito à vista ou com financiamento, sendo que 40% do valor do imóvel deve ser pago como entrada e as taxas variam de acordo com o prazo do financiamento, por exemplo, em 5 anos, as taxas variam de 3,5% a 4,5%. Lembrando que o financiamento no país é de até 30 anos.
No entanto, Rosangela, lembra que depois da bolha imobiliária que gerou a crise de 2008, as políticas governamentais e os bancos ficaram mais rigorosos com a liberação dos financiamentos, além de incentivarem a compra dos imóveis pelos próprios americanos e não por estrangeiros. Por isso, fique de olho em toda a documentação e prazos que são exigidos, para que você não perca a compra.
Não se esqueça de que é necessário declarar imposto de renda do imóvel nos Estados Unidos, mesmo que não se tenha lucro com o mesmo. O advogado tributarista Julio Barbosa, lembra que no caso de um proprietário estrangeiro vender um imóvel no país, é determinada uma retenção na fonte de 10% no valor do imóvel. Já no caso de locação da propriedade, a taxa é de 30%. Barbosa ainda recomenda colocar o imóvel no nome de uma corporação americana, pois esse é um jeito de evitar a cobrança da taxa, além de ser uma forma de proteção patrimonial.
Outro fator que deve ser observado é no caso de morte dos proprietários. No Brasil, o imposto de transmissão de bens é de 2% sobre o valor do imóvel, porém, nos Estados Unidos essa taxa pode chegar a 40%. Sendo que a isenção patrimonial nos casos de sucessão hereditária para estrangeiros é de US$ 60 mil, ou seja, o patrimônio que passar desse valor será taxado progressivamente.
Seguros
De acordo com o advogado, o incorporador é responsável por defeitos de construção por um período de cinco anos após a entrega da obra. Depois disso, o ideal é de que quem desejar adquirir o imóvel faça uma inspeção no local, para verificar a existência de defeitos, o que pode levar a uma negociação para reduzir o preço ou então a desistência do negócio. Na dúvida, não se esqueça de contratar um corretor de imóveis e um advogado para ajudar com o contrato.
Rendimentos
A compra de um imóvel não é simplesmente a compra de um bem, ela deve ser encarada como um investimento, pois a propriedade pode se valorizar. Por isso, Accyoli recomenda que na hora de comprar o imóvel, pense na possibilidade de venda e retorno desse investimento.
Porém, se o seu objetivo for ganhar dinheiro com a compra, não se esqueça de planejar bem a aquisição, pois a rentabilidade imobiliária americana está menor do que no período entre 2008 e 2011, além da instabilidade da moeda.

Varejo e fundos imobiliários lideraram rentabilidade em 2012

Posted by Fred Rangel
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24
jan

Janeiro/2013 – Terra

Investidores que aplicaram nas carteiras dos índices de Consumo (ICON), de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX) e de Small Cap (SMLL) tiveram ganhos bastante promissores em 2012. Segundo a BM&F Bovespa, esses foram os mais rentáveis do ano passado, com taxas de 40,44%, 35,04% e 28,66%, respectivamente. O bom momento vivido pelo mercado imobiliário e o impacto da crise econômica nas commodities são as principais razões para a alta lucratividade desses índices.
O desempenho do IFIX nos últimos anos já era de crescimento significativo. O cenário atual traduz não só a expansão de um mercado até então desconhecido no Brasil, mas também da própria economia do País, com aumento de renda e baixo nível de desemprego. “A demanda cresceu muito de uns anos para cá”, avalia o analista de investimento da SLW Corretora, Pedro Galdi. Com o boom do crédito imobiliário e a segurança jurídica oferecida a quem concede o financiamento (por meio da alienação fiduciária), shoppings, condomínios e casas foram levantados, houve escassez de grandes terrenos em grandes centros, e esses fundos passaram a arrecadar mais, como pontua o analista Richard Rytenband, diretor do Instituto de Formação Profissional (Infopro Brasil). Uma das vantagens desse índice, segundo ele, é a distribuição mensal dos lucros. A vacância dos imóveis e a retração do mercado são alguns dos riscos.
Já o ICON e o Small Cap entram na lógica da rotação de setores. Com o processo de desaceleração das economias desde 2010 e o agravamento da crise, o setor de commodities foi um dos abalados, observa Galdi. Investidores migraram para carteiras consideradas defensivas, que concentram empresas voltadas para o consumo não cíclico, menos sensíveis ao momento de baixa. “Esses setores ganham dinheiro mesmo quando a economia não vai muito bem. As pessoas são obrigadas a continuar consumindo”, explica Rytenband. O varejo foi um dos mais beneficiados, com elevação do valor das ações, além do setor educacional, considerado estratégico pelo analista.
Para os próximos anos, ICON e Small Cap não devem repetir o desempenho com essa magnitude. Com a economia em processo de recuperação, Rytenband aposta que os grandes investidores optarão novamente pela rotação da carteira, transferindo suas apostas para setores de consumo cíclico. “Nos próximos meses, será muito interessante investir em commodities”, prevê o analista. Já o IFIX deve continuar valorizado. O mercado imobiliário no País, segundo Rytenband, está na infância e ainda tem muito espaço para crescer. “Se for comparar o tamanho dos mercados, é covardia. Nos Estados Unidos, ele existe há mais de 40 anos”, frisa. Com o juro em queda, esse produto ainda deve ser um atrativo para investidores.

Os bairros mais caros e baratos de Rio e São Paulo em 2012

Posted by Fred Rangel
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24
jan

Janeiro/2013 – Exame.com

Veja onde se encontram os preços de metro quadrado de imóveis usados mais altos e mais baixos nas duas capitais, segundo o Índice FipeZap de dezembro de 2012.
São Paulo – O bairro mais caro do Brasil, o Leblon, no Rio de Janeiro, fechou o ano de 2012 com um preço médio de metro quadrado de imóveis usados de quase 20.000 reais. É quase o dobro do valor correspondente na região mais cara da cidade de São Paulo, formada pelo Ibirapuera e Vila Nova Conceição, cujo preço médio do metro quadrado é de cerca de 11.000 reais. Os contrastes de preços também são maiores na capital fluminense: enquanto nesta cidade o bairro menos valorizado custa 1.100 reais o metro quadrado (Anchieta, na Zona Norte), na capital paulista o bairro mais barato (Cidade A. E. de Carvalho, Zona Leste) custa 2.670 reais o metro quadrado.
Veja nas tabelas a seguir, os bairros mais caros e mais baratos em ambas as capitais, de acordo com dados do Índice FipeZap de dezembro:
São Paulo
Metro quadrado mais caro
Bairro Região Preço do metro quadrado (R$)
Ibirapuera – Vila Nova Conceição Zona Centro-Sul 11.349
Jardim Paulistano Zona Oeste 9.775
Chácara Itaim Zona Oeste 9.566
Vila Olímpia Zona Oeste 9.189
Alto de Pinheiros Zona Oeste 9.024
Fonte: Índice FipeZap

Metro quadrado mais barato
Bairro Região Preço do metro quadrado (R$)
Cidade A. E. de Carvalho Zona Leste 2.670
Arthur Alvim Zona Leste 3.112
Jaraguá Zona Noroeste 3.237
Vila Carmosina Zona Leste 3.263
São Miguel Paulista Zona Leste 3.340
Fonte: Índice FipeZap
Preço médio do metro quadrado: 7.017 reais

Rio de Janeiro
Metro quadrado mais caro
Bairro Região Preço do metro quadrado (R$)
Leblon Zona Sul 19.754
Ipanema Zona Sul 17.403
Lagoa Zona Sul 14.709
Gávea Zona Sul 14.094
Jardim Botânico Zona Sul 13.785
Fonte: Índice FipeZap

Metro quadrado mais barato
Bairro Região Preço do metro quadrado (R$)
Anchieta Zona Norte 1.100
Senador Camará Zona Oeste 1.375
Pavuna Zona Norte 1.784
Brás de Pina Zona Norte 2.173
Cavalcanti, Engº. Leal e Vaz Lobo Zona Norte 2.368
Fonte: Índice FipeZap
Preço médio do metro quadrado: 8.616 reais

Vale a pena investir em imóvel para alugar em 2013?

Posted by Fred Rangel
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24
jan

Janeiro/2013 – Exame.com

São Paulo – Os imóveis brasileiros usados valorizaram no ano passado, em média, 13,7%, segundo o Índice FipeZap, uma cifra bem mais modesta do que nos anos anteriores. Já o índice de inflação que reajusta os contratos de aluguel, o IGP-M, fechou o ano com forte alta de 7,82%. Mas quem pensa em aproveitar a aparente estabilização nos preços dos imóveis residenciais para ir às compras e obter renda com aluguel numa época de inflação mais alta deve pensar novamente.
Com imóveis tão caros e a impossibilidade de os aluguéis subirem acima do limite da renda dos locatários, o investimento imobiliário direto, no segmento residencial, não deve ser uma boa pedida para 2013. Em outras palavras, o retorno apenas com o aluguel está abaixo em comparação à inflação e até mesmo à poupança. O retorno é o percentual a que corresponde o aluguel face ao valor do imóvel. Assim, grosso modo, para uma quantia de 100.000 reais despendida na compra de um imóvel, um aluguel de 1.000 reais mensais corresponderia a um retorno de 1% ao mês.
Segundo o último Índice FipeZap, o retorno médio com aluguel no Rio de Janeiro em dezembro era de 0,39% ao mês; em São Paulo, era um pouco maior, de 0,49%. O Índice FipeZap considera a rentabilidade bruta, anterior ao desconto com imposto de renda a que os aluguéis estão sujeitos. Em ambos os casos, a rentabilidade vem caindo desde 2008.
Esse patamar de rentabilidade é o mesmo das aplicações mais conservadoras do mercado, que além de terem menos risco de calote, ainda são bem mais líquidas. A poupança pelas regras novas, com remuneração de 70% da Selic mais Taxa Referencial (TR), rendeu, em dezembro, 0,41%. É mais do que a média de retorno do Rio de Janeiro. O retorno bruto em São Paulo perde, por exemplo, para o retorno bruto em um mês no Tesouro Direto. Uma Letra Financeira do Tesouro (LFT) está rendendo, em um mês, 0,58%, considerando uma corretora que não cobre taxa de administração.
“Isso se deve principalmente ao aumento dos preços dos imóveis novos, que puxou o aumento dos usados. A queda nos retornos com aluguel foi generalizada. A oferta de imóveis para locação também tem aumentado nos últimos anos em virtude do aquecimento da economia. Muita gente começou a enxergar o imóvel para aluguel como uma boa alternativa para alocar parte do patrimônio”, explica Cícero Yagi, consultor do Secovi-SP, o sindicato das empresas do mercado imobiliário em São Paulo.
Será que vale a pena tomar o risco (e ter o trabalho) de investir em um imóvel residencial para ganhar o mesmo que a poupança ou menos? “Nem pensar”, diz o professor William Eid, coordenador do Centro de Estudos em Finanças da FGV-SP. Para ele, o investimento imobiliário deve dar retorno líquido de 0,6% ao mês no mínimo. “Com esses níveis de preços, não dá nem para pensar no segmento residencial, mesmo com a queda dos juros, que não foi espetacular”, completa.
Ele também refuta a ideia de que os imóveis necessariamente protegem o dinheiro da inflação. “Os prédios e apartamentos também ficam obsoletos”, afirma, lembrando que isso causa impacto negativo no valor do aluguel e na facilidade de encontrar locatários. “Essa proteção contra a inflação é relativa”, diz.
O professor Mauro Miranda, coordenador do curso de Investimentos Imobiliários da FGV-SP, acredita que o valor dos imóveis residenciais se estabilizou e não deve cair. E também que a rentabilidade com aluguéis deve permanecer pequena. “Os aluguéis sobem conforme a capacidade de pagamento dos locatários. É diferente do valor da compra que depende das condições de financiamento”, explica, para justificar por que os aluguéis não podem aumentar à mesma proporção que os preços de compra e venda.
Em função disso, ele não considera que comprar diretamente imóveis residenciais seja um investimento atrativo no momento. “Existem outras formas de investimento imobiliário que a pessoa física pode olhar, como os fundos imobiliários. Com eles é possível investir no segmento corporativo, com administração profissional, e obter aluguéis isentos de imposto de renda para a pessoa física”, diz.
Mas e a valorização dos imóveis?
O retorno do investimento imobiliário não vem apenas do aluguel recebido, mas também da valorização do imóvel. “Muita gente teve um retorno espetacular no Rio de Janeiro nas regiões que ficam em torno das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), como a Tijuca, Vila Isabel, Andaraí, Grajaú e Botafogo”, lembra Antonio Paulo Monnerat, vice-presidente de locações do Secovi-Rio.
De fato, o Índice FipeZap registra que, em 2011, os imóveis residenciais usados no Rio de Janeiro tiveram alta de 34,9% em média, enquanto em São Paulo a valorização foi de 27,0%. Já em 2012, a alta foi de 15,0% no Rio de Janeiro e de 15,8% em São Paulo. O Secovi-Rio dispõe de um levantamento, feito em alguns bairros, que mostra que o retorno mensal com aluguéis realmente não tem sido dos melhores, mas que o retorno mensal composto com a valorização do imóvel foi formidável em vários bairros.
A valorização, no entanto, é um fator menos ponderável. Contar com ela é mais arriscado, não sendo, portanto, indicado para os investidores de perfil mais conservador. Além disso, se os preços dos imóveis residenciais realmente estiverem se estabilizando, os ganhos com valorização já não serão tão expressivos.
Para quem deseja investir em imóveis residenciais de qualquer maneira, porém – porque gosta do investimento ou já tem tradição na família –, é mais indicado preferir os imóveis mais compactos, de um a dois quartos, onde ainda é possível tentar buscar uma rentabilidade líquida de 0,6% ao mês. Especialmente nas cidades onde a alta dos imóveis ainda não tenha sido muito grande. “Melhor diluir o investimento em apartamentos menores, que são mais procurados, que o somatório da rentabilidade com aluguéis será maior e se reduz o problema da vacância”, diz Antonio Paulo Monnerat, do Secovi-Rio.
Imóveis comerciais
Outra alternativa seriam os imóveis comerciais, que oferecem mais segurança jurídica e rentabilidades maiores, de 0,8% a 1,0% ao mês. Há dois problemas principais, porém: o primeiro é encontrar um bom imóvel que entregue esse retorno, uma vez que os preços dos imóveis comerciais também aumentaram bastante. O segundo é o risco para a pessoa física, que tem mais dificuldade de diversificar os investimentos e de manter o controle sobre a qualidade de seu investimento, nesse caso.
“No mercado residencial, o cliente é mais cativo, porque todo mundo tem que morar em algum lugar. Por isso, esse tipo de locação é considerado mais conservador que o de imóveis comerciais. O imóvel comercial é afetado pela instabilidade da economia”, explica Cícero Yagi, do Secovi-SP.
Para o coordenador do Núcleo de Real Estate da Poli-USP, professor João da Rocha Lima, o investimento em imóveis comerciais diretamente pela pessoa física apresenta um risco muito grande, de forma geral. “A recomendação é que o investimento em imóveis comerciais seja feito por meio de fundos. Diretamente só tem sentido se você tiver grande capacidade de investimento. Independentemente do retorno, porque no médio prazo, a relação aluguel-valor do imóvel se ajusta”, diz o professor.
Na opinião do professor Mauro Miranda, quem tem, por exemplo, 200.000 reais para investir não terá muita possibilidade de diversificação ao comprar imóveis comerciais diretamente. Porém, com a mesma quantia é possível comprar mais de um fundo imobiliário que invista em andares ou prédios inteiros, com inquilinos melhores (como multinacionais e shoppings) e maior diversificação. “Se o sujeito tem alguns milhões de reais, aí sim ele consegue ocupantes de menor risco. Mas se for para comprar salas comerciais, há muita mudança de inquilinos”, explica.