Rss Feed Tweeter button Facebook button Linkedin button
20/12/2025
|

Content on this page requires a newer version of Adobe Flash Player.

Get Adobe Flash player

Saiba como se organizar para o financiamento imobiliário

Posted by Fred Rangel
Comment
12
jun

Junho/2012 – IG

Fazer reuniões de família e se planejar para gastos extras são algumas das sugestões de especialistas para quem quer realizar o sonho da casa própria. Pesquisar taxas e caprichar na escolha do local do novo lar são algumas das tarefas do comprador.

O mercado imobiliário brasileiro ainda está aquecido, os preços estão altos e os metros quadrados, dependendo da região, caríssimos. Mesmo assim, conquistar a casa própria é um sonho que muitas pessoas não estão dispostas a adiar. Mas antes de fechar um financiamento, é preciso se organizar, dizem especialistas.
Entre as principais dicas estão verificar o orçamento familiar, pesquisar muito bem os imóveis, estudar os melhores bancos e as taxas embutidas em um crédito, além de pensar nos possíveis gastos para reforma e decoração são tarefas essenciais para o comprador da casa própria. Especialistas consultados ajudam na organização financeira para o processo do financiamento. Veja abaixo os principais pontos levantados por eles.

1 – Defina onde quer morar: o primeiro passo, na visão de Reinaldo Domingos, educador financeiro do Dsop, é definir onde se quer morar. “Existe uma enorme variedade de imóveis e padrões hoje em dia. É preciso se perguntar: qual é o meu padrão?”, diz. Os imóveis podem ser divididos entre casas ou apartamentos, tamanho, número de dormitórios, de vagas na garagem, localização, enfim, diversos quesitos que interferem no preço final de cada um.

2 – Faça uma avaliação da renda familiar: e é por isso mesmo que o segundo passo está diretamente ligado ao primeiro. Sabendo qual é o seu foco e o custo, é hora de analisar a renda da família e a capacidade de comprometimento de parte dessa renda com o financiamento, afirma Domingos. É imprescindível saber o que cabe no bolso de cada um, esclarece o especialista, e , apesar da ansiedade de ter a sua casa própria, deve-se considerar se não é melhor economizar um pouco mais e dar uma entrada melhor, ou até comprar à vista em alguns anos. As instituições financeiras podem oferecer melhores condições de empréstimo dependendo do valor pago como entrada do seu imóvel.

Se não quiser esperar, tudo bem. Mas é preciso fazer as contas. César Caselani, professor de finanças da Fundação Getúlio Vargas, explica que não há um número mágico que diga exatamente quanto da sua renda pode ser comprometido com as prestações de um financiamento, “mas o teto é 30%,” diz.

“As pessoas têm aluguel, escola, luz, internet, entre outras contas fixas a pagar. Se o gasto chegar muito próximo à metade da sua renda, provavelmente você vai ter problemas para pagar as outras contas”, alerta.
“Não é à toa que a Caixa Econômica Federal está fazendo mais um feirão com milhares de imóveis. São propriedades que os mutuários não conseguiram terminar de pagar e foram tomadas”, complementa Domingos.

3 – Unir a família é fundamental: é importante envolver toda a família na decisão de comprar um imóvel. Deve-se convencer a todos que se não houver uma redução nos gastos, o pagamento do imóvel pode ser prejudicado. “Alguém tem que lembrar que possivelmente não haverá mais aquela viagem que estava sendo planejada, e isso pode gerar um conflito. A conversa é sempre complicada, mas a família precisa falar sobre dinheiro”, observa o professor. Todos devem estar dispostos a colaborar. Em geral, de 20% a 30% de tudo que gastamos dentro de casa é em excesso, aponta Domingos. Portanto, é possível tentar reduzir os gastos.

4 – Tenha paciência para pesquisar: desde abril, os bancos estão anunciando quedas nas suas taxas de juros. No entanto, é preciso avaliar tudo isso com calma, avisa Caselani. Isso não necessariamente significa que o custo será menor, pois o que algumas instituições financeiras estão fazendo é aumentar outras tarifas para compensar, completa. Sempre é preciso pesquisar quais seriam as melhores taxas para o seu perfil. Quando você é cliente de um banco já há algum tempo, a probabilidade de conseguir benefícios no pagamento é maior, explica.

5 – Prepare-se para mais gastos: comprador deve se preparar para um gasto de até 30% do valor do novo imóvel apenas para se instalar
Os gastos relativos à compra de uma casa ou apartamento não se resumem apenas ao imóvel em si, diz Osmar Roncolato, vice-presidente da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança). “As pessoas querem condições habitáveis. Deve-se pensar desde o primeiro momento até as despesas que só aparecem depois, como armários, por exemplo”.

Se for um imóvel usado, pode ser que ele precise de reforma, móveis e outros acessórios novos. Se ele for novo, o comprador pode gastar até 30% do valor do imóvel a mais para poder se instalar, calcula o educador financeiro Reinaldo Domingos. Isto quer dizer que se o imóvel novo custa R$ 200 mil, os gastos com piso, lustres, móveis, pintura, entre outros itens, podem ser de até R$ 60 mil. Este valor também deve ser contabilizado no momento da compra da casa própria, alertam os especialistas.

Outro fator que se deve observar, conclui Domingos, é o custo de vida na região escolhida para morar. “Quais são os valores dos produtos da região? Quanto custa o pão, o mercado, o combustível? Quanto vai custar meu transporte até o trabalho?” Tudo isso pode mudar o orçamento mensal da família. “As pessoas querem condições habitáveis. Deve-se pensar desde o primeiro momento até as despesas que só aparecem depois, como armários, por exemplo”.

Além de seguir os cinco passos acima, é importante o comprador organizar os documentos necessários para o financiamento imobiliário. As instituições financeiras reduziram o número de documentos, o que permite uma análise de crédito em um prazo de até 30 dias. Se o comprador e o vendedor entregarem tudo direitinho, a avaliação sai em até 7 dias.

Quando o mutuário já é cliente do banco, algumas informações já estão no sistema deles. Documentos de identidade e CPF estão entre aqueles que a pessoa já apresentou ao abrir uma conta, bem como comprovantes de renda e de residência, em alguns casos. Estes, por exemplo, são documentos essenciais para que o comprador adquira um financiamento. Além disso, pode-se pedir um comprovante de estado civil e de saúde. Se a ideia é usar o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), a lista pode ser um pouco maior. O melhor é se informar no seu banco, já que os documentos podem variar de acordo com cada um.

Governo quer viabilizar portabilidade em linha para compra de imóvel

Posted by Fred Rangel
Comment
12
jun

Junho/2012 – DCI FINANÇAS

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o governo trabalha para melhorar as regras da portabilidade do crédito habitacional. “Na medida em que os juros vão caindo, cairão também para o crédito habitacional. Para quem já tomou o crédito, estamos trabalhando para implantar a portabilidade”, afirmou.

Com isso, segundo o ministro, os bancos serão pressionados a baixar as taxas para que o cidadão não mude de banco. “Já estamos trabalhando nessa portabilidade para beneficiar aqueles que já entraram no sistema. Serão facilitadas as negociações”, completa.

Segundo o ministro, o setor habitacional vai ter mais fluxo de recursos com a nova regra da caderneta de poupança, o que já pode ser visto por conta do aumento dos depósitos desde o anúncio da mudança. “É o que ficou demonstrado com o comportamento do poupador. Aumentaram os depósitos em R$ 4 bilhões, R$ 5 bilhões em uma semana. Aumentarão os depósitos de forma gradual, não explosiva. Não há problema de falta de recursos para o financiamento habitacional”.

Mantega ressaltou que a inadimplência da Caixa Econômica Federal é baixa, menor que em outros bancos, o que mostra que não há problema na estratégia dos bancos públicos em relação ao crédito. “A Caixa tem a inadimplência baixa. Não há nenhum problema ali. Eu controlo e não deixo a coisa degringolar”, afirmou.

Mantega disse ainda que, em 2008, a estratégia do governo para a crise foi muito bem-sucedida. “Estratégia bem-sucedida a gente repete.” Ainda comentou também a forte concentração do sistema financeiro brasileiro, no qual os dez maiores bancos respondem por 80% de todo o crédito concedido e disse que é difícil conseguir concorrência maior no sistema financeiro. “Por sorte, bancos públicos podem fazer política anticíclica”, afirmou. “No passado os bancos estrangeiros vieram e não foram bem sucedidos. Temos preocupação em aumentar a concorrência no setor e acredito que caminharemos para isso num futuro próximo”, completou.

Valores de imóveis de luxo oscilam nas importantes cidades do mundo

Posted by Fred Rangel
Comment
12
jun

O valor das propriedades de luxo em importantes cidades mundiais caiu 0,4%, no primeiro trimestre de 2012, segundo a mais recente pesquisa da empresa de consultoria Knight Frank. Trata-se da primeira queda do índice trimestral desde as profundezas da recessão global. Apesar de representar um marco preocupante, a Knight Frank informa que o resultado negativo não surpreende.

De fato, o crescimento de preços trimestral foi inferior a 2%, desde o início de 2010, e uma média de apenas 0,6%, em 2011. Os primeiros três meses de 2012 manteve em destaque na agenda econômica mundial a dívida da Zona do Euro. Também as eleições na Rússia, França, Grécia, além das medidas de resfriamento do mercado imobiliário impostas por países da Ásia contribuíram para a retração do setor das propriedades.

Diante destas preocupações, alguns compradores de imóveis de luxo tiraram o pé do acelerador para observar o cenário antes de tomar qualquer decisão. No entanto, mesmo com o desempenho lento generalizado, cidades como Jacarta (Indonésia), Miami e Londres atingiram um crescimento de dois dígitos ao longo de um período de 12 meses.

Cingapura é outro exemplo de que ainda há um bom nível de negócios nos principais mercados globais. Os preços subiram devido ao interesse pela cidade por parte de compradores ricos provenientes da China e da Índia. Em Londres, tanto os preços dos imóveis quanto o número de candidatos querendo adquirir propriedades de alto padrão aumentaram, apesar da elevação de impostos relacionados às casas que custam acima de 2 milhões de livras esterlinas.

A América do Norte também apresenta forte desempenho no segmento de imóveis de luxo, com subida dos preços em uma média de 7,7%, nos últimos 12 meses. As comercializações na cidade de Dubai, nos Emirados Árabes, cresceram nos últimos três meses, registrando aumento de 4%. A Knight Frank acredita que Londres, Moscou, Jacarta e Cingapura devem ser os locais mais rentáveis. É tido como certo que os investidores continuarão a escolher cidades com baixo risco político, de economias estáveis, e em sistemas jurídicos transparentes.

Imóveis em leilões saem por até 30% menos

Posted by Fred Rangel
Comment
12
jun

O Estado de S. Paulo – São Paulo
Junho/2012

O advogado Léo Rosenbaum, sócio do Rosenbaum Advocacia, entrou na área de leilões judiciais quase por acaso. O escritório nasceu com foco em direito empresarial, mas, de tanto penhorar imóveis em processos de cobrança, enxergou os leilões como um nicho interessante. Há dois anos, Rosembaum presta consultoria jurídica para investidores interessados em arrematar imóveis em leilões. O negócio cresceu e ele acaba de consolidar uma área no escritório apenas para o segmento. A expectativa dele é de que a divisão responda pela metade da receita neste ano. A meta é assessorar a venda de 100 imóveis.

Comprar imóveis em leilões judiciais é um bom negócio? Comprar um apartamento com preço abaixo de mercado é sempre um bom negócio. Com a adoção dos leilões virtuais, as disputas ficaram mais concorridas. Mas ainda assim é possível comprar imóveis com 20% a 30% de desconto.

Qual o risco para o comprador? Existem riscos, sim, principalmente se houver problemas na documentação. O imóvel pode estar penhorado por mais de um credor. Aí a compra pode ser invalidada ou demorar mais que o previsto para se concretizar. Esse é um exemplo. Outro são imóveis que vão a leilão por dívidas de condomínio. Há casos em que a dívida é maior que o valor do bem. É a mesma lógica de comprar um imóvel de terceiros. Você tem que checar toda a documentação para evitar problemas. É o que fazemos.

Quem são seus clientes? A maioria é de investidores institucionais. Mas também há pessoas físicas, donos de grandes fortunas. Com a queda dos juros neste ano, temos recebido uma demanda maior de investidores interessados em participar de leilões de imóveis.

Caixa prevê R$ 100 bi em crédito imobiliário

Posted by Fred Rangel
Comment
11
jun

O Estado de S. Paulo
junho/2012

O presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, previu que o crédito imobiliário concedido pelo banco em 2012 deve chegar a R$ 100 bilhões até o fim do ano. “A estimativa anterior era de R$ 96 bilhões, mas estou apostando em mais R$ 4 bilhões”, disse Hereda, na abertura do 8.° Feirão Caixa da Casa Própria para a Região Metropolitana de São Paulo. Neste ano, as operações de crédito imobiliário da Caixa já somaram R$ 32 bilhões, segundo o executivo.

Hereda lembrou que, há oito anos, no primeiro Feirão Caixa da Casa Própria, o crédito imobiliário não ultrapassava R$ 5 bilhões por ano. “No ano passado, o crédito imobiliário chegou a R$ 80 bilhões, por causa de programas de incentivo e facilitação das condições de financiamento”, observou. O presidente da Caixa também afirmou que a instituição baixará os juros “sempre que for possível” e ainda alfinetou os bancos privados, cujas reduções de taxas foram mais discretas do que a do banco público. “Vamos mostrar que é possível baixar juros sem perder rentabilidade.”

Hereda elogiou os resultados financeiros da Caixa no primeiro trimestre de 2012 e destacou que a carteira de crédito total cresceu R$ 20 bilhões de janeiro a março deste ano, ante o mesmo período do ano passado. “Já os quatro maiores bancos privados do País, juntos, elevaram a carteira em R$ 13 bilhões”. Apesar das taxas menores e de programas com o Minha Casa, Minha Vida, o mercado de imóveis ainda é inacessível para uma parcela da população de baixa renda.

Um estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) aponta que, em São Paulo, 60% das famílias apresentam pelo menos um obstáculo para comprar um imóvel. Nesses casos, a baixa oferta de moradias do setor privado a preços acessíveis é a grande responsável pela situação. “Os déficits habitacionais em São Paulo e no Rio de Janeiro, em números absolutos, são os maiores do País e estão concentrados em famílias com renda de R$ 1,5 mil a 1,6 mil”, afirmou Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP.