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21/12/2025
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Investimento em imóvel comercial atrai jovens

Posted by Fred Rangel
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18
fev

Fevereiro 2012 – Folha de São Paulo

O investidor de pequenas salas comerciais, que compra imóveis na capital paulista para alugar ou revender, ficou mais jovem e tem renda menor do que há cinco anos.

Um estudo feito pela imobiliária Lopes para a Folha mostra que o público que procura imóveis nesse perfil tem, em média, 43 anos e renda familiar mensal de R$ 23 mil. Há cinco anos, a idade média superava os 50 anos e a renda familiar era o dobro. Os investidores eram quase sempre empresários bem sucedidos – havia pouco espaço para assalariados. Agora, 25% são executivos contratados por companhias.

O estudo considerou os compradores de empreendimentos da imobiliária em 36 bairros da cidade.

Edgar Nunes, 36, é um dos investidores recentes. Diretor de uma multinacional, Nunes comprou sete salas em um empreendimento em Santo Amaro (zona sul) lançado em 2009. Já vendeu cinco. “Como as unidades esgotaram no lançamento, houve grande procura por revenda. Vendi as cinco depois de um mês e obtive 10% de ganho”, diz. “Agora, o m² que custava R$ 6.500 supera R$ 9.000 [alta de 38%]. A previsão de entrega é 2013 e estou pensando se vendo ou alugo.”

No estudo, os investidores se dividem de forma equilibrada entre os que procuram salas para revender e os que pretendem alugar. “Hoje, conta para o investidor não só a rentabilidade no curto prazo, mas também a composição de um patrimônio para o futuro”, diz Mirella Parpinelle, diretora da Lopes.

LAJES CORPORATIVAS

No aluguel comercial, o grande potencial está nas lajes corporativas, com custo a partir de R$ 30 milhões. O retorno mínimo para locação fica em 0,8% ao mês, enquanto que as salas comerciais rendem 0,6% -patamar do aluguel residencial.

No Tesouro Direto, o investidor pode ter hoje na casa de 0,8% ao mês -10% num ano, sem o desconto de imposto. “O mercado de salas comerciais seguirá crescendo”, diz Roberto Coelho da Fonseca, diretor da Coelho da Fonseca.

Segmento de alto luxo cresce no mundo ignorando crise econômica

Posted by Fred Rangel
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18
fev

Fevereiro 2012 – Valor Econômico

O mercado imobiliário internacional de alto luxo não foi afetado pela crise financeira que abala as economias americana e europeias. Uma pesquisa realizada pela Christie’s International, rede de imobiliários presentes em mais de 40 países e que negocia anualmente mais de US$ 100 bilhões em imóveis, mostra que investidores internacionais continuam adquirindo apartamentos e casas que custam mais de US$ 1 milhão em cidades em que houve queda de preços, mas também não deixam de lado metrópoles cujo metro quadrado continua caríssimo como Paris, Nova York ou Hong Kong.

Mercados como os de Miami continuam bem aquecidos. Ronald Shuffield, presidente da imobiliária da Esslilnge-Wooten Maxwell Realtors, respondeu à consulta, realizada em setembro, contando que pelo menos um imóvel superior a US$ 1 milhão foi vendido por dia, nos 130 dias anteriores à pesquisa.

O levantamento, feito anualmente com todos os associados da Christie’s, aponta que em 67,5% do mercado internacional de imóveis de luxo houve incremento nas vendas, se comparado com o mesmo período de 2010. Os maiores picos ocorreram em Londres, Nova York, Beverly Hills, Hong Kong e Paris. A capital da França foi a que teve maior crescimento nas vendas, 22%. Com propriedades que custam mais de US$ 5 milhões, o mercado é dominado por clientes internacionais, relatou Charles-Marie Jottras, da Dainel Féau Conseil Immobilier. A pesquisa mostra ainda que 62% dos principais clientes das imobiliárias possuem de duas a quatro residências no mundo, mas há um deles que chega a ter 12.

O mercado da Flórida é outro que está bem aquecido e voltou aos padrões anteriores à crise de 2008. “Compradores que chegarem hoje esperando encontrar propriedades baratas vão entrar em choque ao descobrir quanto elas estão custando”, disse Michael Saunders, da Michael Saunders & Company.

Até na Espanha há um crescimento nas vendas, mas com queda de preços. José Ribes Bas da Rimontgó, em Valência, relatou que muitos investidores estrangeiros estão aproveitando para comprar com os preços mais baixos. O mesmo acontece em paraísos da Grécia. A crise fez com que os proprietários locais colocassem seus imóveis à venda. “Mas ela não está afastando os compradores, que estão aproveitando para adquirir maravilhosas casas com vista para o Mediterrâneo, a preços inimagináveis há dois anos”, contou Yannis Ploumis, da Ploumis Sotiropoulos Real State.

Embora seja um mercado de altos valores, os compradores não procuram pechinchas que precisam de reformas. “Eles querem casas prontas para morar. Reformar não é um gasto popular neste mercado”, conta Barbara Cleary, de Connecticut.

Mercado de alto luxo no Rio carece de comprador

Posted by Fred Rangel
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18
fev

Fevereiro 2012 – Valor Econômico

As avenidas Delfim Moreira e Vieira Souto são sinônimos de status no Rio de Janeiro. Sonho e desejo de nove entre cada dez cariocas, além de outros brasileiros e muitos estrangeiros, os preços dos imóveis com vista para o mar fazem este mercado andar na contramão da maior parte das negociações imobiliárias no Rio. Enquanto em outros trechos da zona Sul, um apartamento com preço menor é vendido, na maioria das vezes em menos de um mês, imóveis de alto luxo, não só na linha do mar, como também na Lagoa, ou ainda casas de alto luxo no Jardim Botânico e na Gávea, levam até um ano para serem negociadas. Isto, mesmo sem uma grande oferta no mercado.

Com preços que começam em R$ 5 milhões e podem chegar a R$ 40 milhões, esses imóveis não são beneficiados pelo farto crédito do mercado financeiro e, por isso, são negociados à vista.

O Rio de Janeiro é uma cidade cara. Na maior parte das cidades no mundo, imóveis de alto luxo começam com preços em torno de US$ 1 milhão. Aqui, imóveis no Leblon ou Ipanema de três quartos perto da praia podem custar R$ 2 milhões, R$ 2,5 milhões, lembra Patrícia Judice, diretora da Judice & Araujo. A corretora faz parte da Christie’s International Real State, uma rede de imobiliárias que negocia imóveis em mais de 40 países, com um volume de vendas estimados em US$ 100 bilhões por ano.

Patrícia explica que apartamentos na Delfim Moreira chegam a custar R$ 40 mil o metro quadrado, o dobro da média no Leblon que é de R$ 20 mil, o bairro mais caro do Rio. Só para se ter uma idéia dos preços no Rio, um imóvel de 70 metros quadrados na Gávea chega a custar R$ 1 milhão. “Mas para eles, há sim fila de espera”.

Já para os apartamentos de alto luxo da zona Sul do Rio, a busca ainda é inversa. “Quando surge um imóvel de alto padrão é necessário buscar um comprador”, conta a diretora. “Muitas vezes, acionamos nossa rede mundial através da Christie’s”, completa. Patrícia acrescenta que há investidores estrangeiros interessados neste mercado, mas há também famílias cariocas que estão enriquecendo e procuram morar num imóvel que traga mais status.

A diretora conta que no ano passado vendeu um apartamento na Delfim Moreira para um casal, no segundo casamento, que já morava numa rua interna do Leblon, mas queria ter um imóvel com vista para o mar. Os dois pagaram cerca de R$ 10 milhões por um apartamento de 300 metros quadrados.

O retrofit do Edificio Dacon

Posted by Fred Rangel
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2
fev

Fachada da Cidade Jardim


No projeto da UNIARQ a transformação das sobrelojas e antiga oficina em escritórios AAA em 3.500 m2 de laje. read more

Após 30 anos, Rio retoma construção de imóveis mistos

Posted by Fred Rangel
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2
fev

Fevereiro 2012 – Valor Econômico
O Edifício Galeria Menescal, entre a Avenida Nossa Senhora de Copacabana e Rua Barata Ribeiro, em Copacabana, no Rio de Janeiro, é um marco de um modelo de construção corriqueiro entre os anos 40 e 80. Naquela época, as construtoras uniam num único ambiente salas comerciais, escritórios e apartamentos residenciais num único prédio. O objetivo era facilitar a vida dos moradores e garantir tráfego os ambientes comerciais, além de aumentar o ganho no investimento imobiliário. No entanto, o grande volume de pessoas circulando numa área residencial, e principalmente a insegurança, fizeram com que este tipo de empreendimento não fosse mais tão valorizado pelo comprador.

Quase 30 anos depois, as construtoras do Rio voltam a investir em empreendimentos que misturam áreas comerciais com residenciais. Vice-presidente da RJZ Cyrela, Rogério Zylbersztajn explica que o modelo agora é outro e exige um espaço muito maior. “São áreas delimitadas dentro de um projeto grande que oferece moradia, serviços e até hotéis”. Para Zylbersztajn, a população rejeitou este tipo de empreendimento quando não havia o caos urbano. “Hoje o trânsito faz com que você perca horas para se locomover. As distâncias são muito maiores e ter a possibilidade de oferecer os serviços próximos reduz custos.”

Os novos projetos não misturam num único ambiente áreas residenciais com as comerciais, mas contemplam tudo em uma região com paisagismo organizado com prédios residenciais, outros comerciais, além de pequenos shopping centers.

Pesquisa realizada pela construtora, que investe em vários bairros neste modelo em parceria com a Carvalho Hosken na Barra, mostra que o negócio está atraindo grande número de investidores de outros Estados. Segundo dados da construtora, entre 2009 e 2010, o número de vendas para pessoas de fora do Rio cresceu 247%. A maioria é formada por mineiros, paulistas e moradores de Brasília. “Mas fazemos muitas vendas para goianos, gaúchos, paranaenses, e até paraenses e amazoninos. Todos moram fora do Rio, não são estrangeiros que estão vivendo aqui”, afirma Zylbersztajn.

O negócio é tão positivo que até um empreendimento lançado às vésperas do Natal, no dia 20 de dezembro, foi praticamente todo vendido. A Dominus Engenharia construiu o Link Office Mall Stay, na Avenida Ayrton Senna na Barra, com valor geral de vendas (VGV) de R$ 366 milhões, no qual incluía condomínio residencial com serviços de 87 apartamentos, um mall com 155 lojas e quatro prédios comerciais num total de 402 salas. “Nosso objetivo era atingir o investidor. Além dos cariocas, muita gente que estava passando férias no Rio aproveitou para comprar. Havia muitos mineiros e também capixabas”, conta Marcelo Oliveira, diretor da Dominus. Segundo ele, a mistura das unidades agora é uma tendência, desde que tenha um projeto paisagístico e segurança independente para cada área.

Como esses modelos exigem grande áreas, estão concentrados onde há mais terrenos, como na Barra da Tijuca, no Recreio e em Jacarepaguá. Mas há também projetos mais populares na Zona Norte em cidades como Itaboraí, onde está o Complexo Petrolífero do Estado do Rio de Janeiro (Comperj) e em Itaguaí, onde está a Companhia Siderúrgica do Atlântico. A PDG está construindo em Del Castilho, na Zona Norte da cidade o Rio Parque, com VGV de R$ 400 milhões. Será o primeiro condomínio da região com residencial, salas comerciais e pequeno mall de 29 lojas, numa área de 43 mil metro quadrados. A construtora também lançou, no ano passado, empreendimento no Centro de Itaboraí com valor geral de vendas (VGV) de R$ 300 milhões.