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13/12/2025
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Preços de imóveis na capital paulista devem ficar estáveis, segundo especialistas

Posted by Fred Rangel
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13
maio

Maio/2013 – UOL

Apesar da alta dos preços dos imóveis na capital paulista nos últimos cinco anos, a avaliação que se faz hoje do mercado é de que preços não devam cair, mas sim ficar estáveis, como explica o Economista Chefe do Sindicato da Habitação (Secovi), Celso Petrucci. “Os preços chegaram ao momento ideal e a tendência é de que deixem de crescer como nos últimos anos e sigam a variação de índices como INCC e IPCA.
O coordenador do Núcleo de Mercado Imobiliário (Real State) da Poli-USP, João da Rocha Lima Júnior, concorda que os valores cobrados pelos imóveis passam por um momento de relativamente tranquilo. Mas tudo depende se a economia brasileira vai seguir estável, com emprego e renda para quem compra e precisa investir em um financiamento de longo prazo.
Fatores que influenciam nos preços dos imóveis
O professor da Poli-USP explica que o que o preço dos imóveis depende de três fatores principais: a oferta e procura por terrenos que está acomodada no momento; margem maior para a cobertura de riscos para as construtoras e incorporadoras e a produtividade da mão de obra nas construções, ou seja se há bons profissionais no canteiro que tem boa produtividade.
Outro item que também já fez os preços subirem é a chamada especulação imobiliária. Segundo Lima Júnior, pesquisa da Poli-USP mostra que houve um momento de alta especulação em 2010, mas que isso já se estabilizou entre 2011 e o ano passado. “No primeiro semestre de 2010, em determinados bairros da classe média da capital o preço nos residenciais chegou a ser de 12% a 16% acima do valor real”.

Todos querem imóveis em Buenos Aires

Posted by Fred Rangel
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10
maio

Maio/2013 – The Wall Street Journal

Roderick Chapman, que tem 50 anos e é especialista em marketing no Canadá, estava em Buenos Aires mês passado procurando um apartamento de um quarto no sofisticado bairro da Recoleta.
“Estou impressionado com a quantidade de opções”, disse ele, que tem US$ 130.000 – moeda mais usada nos negócios imobiliários em Buenos Aires – disponíveis para comprar um imóvel de férias. “É demais da conta.”
Com os preços dos apartamentos de luxo entre 20% e 25% mais baixos que no ano passado, segundo corretores locais, estrangeiros como Chapman estão encontrando grandes oportunidades em Buenos Aires após quase dez anos de preços em alta.
Bons apartamentos reformados, com terraço, na Recoleta, o bairro que deu à Buenos Aires o apelido de “a Paris da América do Sul”, estão sendo vendidos por cerca de US$ 2.000 o metro quadrado, 23% a menos do que em 2008, segundo estimativas de corretores da cidade.
Apartamentos de um quarto na moderna Palermo são anunciados por cerca de US$ 150.000 e vendidos por menos. Corretores oferecem apartamentos entre US$ 200.000 e US$ 400.000 que afirmam que poderiam ter vendido por 40% mais há dois anos. Em alguns imóveis de milhões de dólares, o valor chega à metade do cobrado só alguns anos atrás.
Mas há um problema para os novos compradores no mercado portenho, como a viagem de Chapman mostrou. “Na verdade, preciso reduzir minha estada porque estou ficando sem dólares e não posso comprar mais”, disse ele.
Para os compradores estrangeiros, lidar com o complicado cenário do câmbio na Argentina é a grande questão. Há um ano, a presidente Cristina Kirchner limitou rigidamente o acesso a dólares e outras moedas estrangeiras numa tentativa de conter a fuga de capitais do país. Com o peso argentino enfrentando uma inflação anual de cerca de 25% (dados do governo, amplamente questionados, indicam um índice muito menor) e uma taxa no câmbio negro que na prática desvalorizou fortemente o peso, a demanda por dólares é grande.
A principal característica que os compradores estrangeiros dizem buscar hoje num imóvel em Buenos Aires não tem nada a ver com closets ou espaços amplos. É um vendedor com uma conta bancária no exterior, para onde eles possam transferir o dinheiro legalmente. Esta é a forma de contornar a conversão obrigatória dos dólares em pesos pela taxa oficial quando o dinheiro é transferido para o país, depois do que é praticamente impossível convertê-lo de novo em dólar por essa mesma taxa.
A situação do câmbio tem assustado alguns estrangeiros que vivem na Argentina. O corretor de imóveis Pericles Economides disse que os estrangeiros donos de imóveis formam mais de 90% da sua lista de vendedores, enquanto os compradores locais ávidos por transferir seus pesos desvalorizados para o mercado imobiliário, que é mais estável, compõem quase que a totalidade de seus compradores atuais.
O construtor Gabriel Maioli, sócio da M&M Developers, em Buenos Aires, começou a vender apartamentos novos em pesos pela primeira vez no ano passado, mas disse que oferece descontos para quem pagar em dólar.
Entre os apartamentos à venda está um de 855 metros quadrados no 14º andar no edifício Kavanagh, de onde se tem uma vista panorâmica da cidade. O dono, o magnata imobiliário Alain Levenfiche, colocou o imóvel à venda em 2008 por US$ 5,9 milhões, mas não conseguiu vendê-lo. Hoje, ele está pedindo US$ 3,3 milhões.
Alan Dickinson, um executivo do setor de tecnologia de Nova York de 50 anos, está procurando um segundo imóvel para comprar em Buenos Aires. “Em que outra cidade cosmoplita você pode comprar imóveis desse porte por esses preços?”, pergunta ele.
Em 2005, ele pagou US$ 185.000 por um duplex novo com terraço em Palermo, entregue em 2009 após atrasos na construção. Ele passa uma semana a cada dois meses no apartamento e o aluga para turistas no resto do tempo. Em quatro anos, ele já ganhou mais do que pagou pelo imóvel.
Mas com as restrições às moedas estrangeiras, muitos negócios estão sendo desfeitos no último minuto, disse Michael Koh, um investidor imobiliário e consultor que já fez mais de 500 transações imobiliárias em Buenos Aires em nome de clientes. Em abril, duas vendas que Koh estava negociando em nome de vendedores estrangeiros naufragaram quando um comprador argentino quis pagar com barras de ouro e outro ofereceu um estúdio como parte do pagamento.
Os obstáculos não o impediram de investir. Koh comprou na semana passada seu nono apartamento na cidade, que pretende alugar para turistas. Ele pagou US$ 130.000 por um apartamento de um quarto, mobiliado e com terraço, que tem 46 metros quadrados e fica no bairro Palermo Hollywood.
“Jurei que nunca compraria nada lá novamente”, disse ele, “mas agora existem algumas ofertas que são boas demais para deixar passar”.

Investimentos que antes eram só para ricos, mas já estão acessíveis

Posted by Fred Rangel
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10
maio

Maio/2013 – InfoMoney

Muitas aplicações foram “democratizadas” nos últimos anos e o pequeno investidor tem um leque maior de opções.
SÃO PAULO – Investir em imóveis comerciais de alto padrão, em títulos de dívidas de empresas privadas que oferecem uma remuneração atrativa, ou em CDBs com retorno acima de 100% do CDI. É provável que você pense que essas aplicações não são para o seu bolso, mas isso não é mais verdade.
Muitos investimentos que antes estavam disponíveis apenas para investidores com muitos recursos já podem ser adquiridos por pessoas com uma conta bancária comum. Veja abaixo alguns deles:
Imóveis comerciais de alto padrão (via fundos imobiliários)
Se investir em imóveis comerciais era coisa para quem tinha muito dinheiro na conta bancária, isso agora já não é mais verdade. Os fundos imobiliários não são tão novos assim (existem fundos negociados na bolsa desde 2003), mas nos últimos anos eles se popularizaram, ganharam liquidez e proporcionaram uma nova opção para o pequeno investidor.
As cotas, grande parte das vezes, são emitidas por R$ 100. Com R$ 10 mil, por exemplo, é possível comprar 100 cotas de um fundo imobiliário na sua emissão. No mercado secundário, você compra quantas cotas quiser pelo seu preço de mercado –lembrando que comprar poucas cotas pode não valer a pena por conta da taxa de corretagem.
Entre as principais vantagens dos fundos imobiliários está justamente a exposição a imóveis comerciais de alta qualidade por um preço bastante acessível. Além disso, o investidor não precisa se preocupar com a gestão dos ativos, já que essa tarefa é de responsabilidade do gestor do fundo.
Outra grande vantagem para o investidor pessoa física é a isenção de imposto de renda sobre a rentabilidade (com algumas exceções, o investidor não paga IR sobre os rendimentos mensais).
Riscos
Mas os fundos imobiliários também possuem riscos., como qualquer aplicação financeira. Em primeiro lugar, é importante lembrar que, apesar de proporcionar uma renda mensal (proveniente dos aluguéis), as cotas destes fundos oscilam de acordo com o mercado. Portanto, você pode ter prejuízo na venda das cotas caso elas se desvalorizem – é o chamado risco de mercado.
Também existe o risco de vacância (desocupação) do imóvel. Neste caso, o investidor terá um rendimento mensal impactado. Este risco aumenta em fundos menos diversificados, que possuem menos imóveis em seu portfólio – no caso de um inquilino sair, o impacto é muito maior.
O risco de liquidez, apesar de ser bem menor do que há alguns anos, também existe. Dependendo do fundo que você comprar e a quantidade de cotas, você pode ter uma certa dificuldade de vendê-las. Este risco é mitigado em fundos mais populares, como o BC Fund e o BB Progressivo II.
LCI e LCAs
As LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e as LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) também já podem fazer parte da carteira dos pequenos investidores. “A corrida para manter os clientes [devido à queda dos juros] fez com que os bancos transformassem produtos que partiam de um alto investimento mínimo em investimentos bastante acessíveis. As LCIs hoje são encontradas por valores a partir de 1.000 reais”, afirma o diretor da Valore Investimentos Personalizados, Sérgio Quintella.
A LCI é um título de renda fixa emitido por bancos e lastreado por empréstimos imobiliários. Os títulos podem ter rentabilidade pré ou pós-fixada. Também emitida pelos bancos, a LCA é lastreada por dívidas contraídas no setor do agronegócio. Estes títulos foram lançados pelo governo com objetivo de ampliar os recursos disponíveis ao financiamento agropecuário.
Tanto as LCIs quanto as LCAs possuem isenção de imposto de renda para as pessoas físicas, o que faz uma grande diferença principalmente pensando no longo prazo. No caso das LCIs, outra vantagem é que a aplicação é garantida pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos) até o limite de R$ 70 mil. Ou seja, se o banco “quebrar”, o investidor está protegido até este valor.
Já a LCA não possui garantia do fundo, por isso é preciso ficar mais atento para a qualidade do banco emissor. De qualquer maneira, tanto as LCas quanto as LCIs são indicadas por especialistas como uma boa maneira de diversificar a certeira de renda fixa, com aplicações que trazem retornos líquidos maiores.
Riscos
Tanto a LCI quanto a LCA têm o risco de crédito, em caso de “quebra” do banco que emitiu o título. Entretanto, é importante lembrar que, na LCI, este risco é mitigado por conta da garantia do FGC para o investidor que respeitar o limite de R$ 70 mil.
Estes títulos também possuem risco de liquidez, já que possuem prazo predeterminado. Em muitos casos, os investidores que aceitam ficar mais tempo com os títulos também têm um retorno melhor, então é importante fazer esta análise antes de comprar.
Debêntures
As debêntures são títulos de dívidas de empresas privadas. Quando compra uma debênture, o investidor está emprestando dinheiro para uma empresa, e este empréstimo deve ser pago de volta com juros, independentemente de a empresa ter lucro ou prejuízo. Há algum tempo atrás, este tipo de investimento só estava acessível para grandes investidores, o que agora não é mais verdade. “Trata-se de um investimento cada vez mais acessível devido à procura cada vez maior e o belo trabalho das corretoras em desenvolver um mercado secundário mais líquido”, afirma Quintella. “O mínimo a ser investido varia podendo ser R$ 1 mil”, continua.
O educador financeiro André Massaro lembra que as debêntures são ainda pouco populares no Brasil, até mesmo investidores “ricos” têm dificuldade de acesso a elas, mas a tendência é de popularização, inclusive com emissões abertas ao público geral. “Nos EUA, por exemplo, onde elas são conhecidas como “Corporate Bonds”, são extremamente populares e fazem parte do portfólio de muitos investidores comuns”, afirma.
Riscos
Um dos principais riscos das debêntures é o risco de crédito. Como estas aplicações não possuem garantia do FGC (Fundo Garantidor de Créditos), o investidor deve ficar atento à qualidade do emissor. Normalmente, estes títulos possuem classificação de agências de classificação de riscos, que deve ser observada antes do investimento.
Ao mesmo tempo, quanto maior o risco, maior costuma ser a rentabilidade destes títulos. Cabe ao investidor analisar antes de adquirir determinado título, levando em consideração o seu apetite por risco e a sua expectativa de remuneração.
O risco de liquidez também está presente nas debêntures. Estes títulos dificilmente são encontrados no mercado secundário, ou seja, após a emissão inicial costuma ser bastante complicado encontrar debêntures para comprar ou vender.
Tesouro Direto
O Tesouro Direto permite que pequenos investidores apliquem em títulos do Tesouro Nacional, o que antes só era disponibilizado para os investidores institucionais. “Até 2002 (ano de criação do programa) só as instituições financeiras podiam negociar os títulos públicos, e pessoas que quisessem investir obrigatoriamente tinham que recorrer aos fundos de investimento”, ressalta André Massaro.
Para o investidor pessoa física, o Tesouro é considerado uma opção de investimento segura (já que os títulos públicos são considerados os ativos mais seguros de um país) e de custo baixo, que pode garantir um retorno compatível com os melhores investimentos de renda fixa.
Existem diversos tipos de títulos que podem ser comprados pelos investidores, cada um mais indicado para determinado cenário econômico. Veja os principais:
LTN – Letra do Tesouro Nacional – Título com rentabilidade definida (taxa pré-fixada) no momento da compra
LFT – Letra Financeira do Tesouro – Título com rentabilidade diária vinculada à taxa Selic
NTN-B e NTN-B Principal – Nota do Tesouro Nacional, série B – Títulos com rentabilidade vinculada à variação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo, que mede a inflação “oficial” do país), acrescida de juros
Riscos
O risco de crédito é baixíssimo, já que os títulos emitidos pelo Governo são considerados os ativos mais seguros do mercado – afinal, é muito mais fácil um banco ou uma instituição privada “quebrar” do que um país inteiro.
Estes títulos também possuem volatilidade (alguns mais do que outros) e o preço do título pode oscilar durante o período da sua validade. Assim, se o investidor precisar resgatar o papel antes do vencimento, pode conseguir um valor menor do que o aplicado – ou maior, dependendo da oscilação do título.
Investir em ações via home broker
O home broker, sistema que permite a negociação de ações de qualquer computador com acesso a internet, surgiu na década de 90 e foi responsável por um grande passo na popularização da bolsa de valores, de acordo com André Massaro. “Até então bolsa era vista como ‘coisa de gente rica’”, afirma o educador financeiro. Agora, qualquer investidor pode se cadastrar em uma corretora e fazer operações por meio do home broker da sua própria casa.
O investimento em ações é visto como uma boa opção, especialmente para aplicações de longo prazo. Tomando os cuidados necessários, analisando bem as companhias e investindo com consciência, este é um investimento muito recomendado, principalemente para quem pensa em resgatar o dinheiro só depois de muitos anos – na aposentadoria por exemplo. Dessa maneira, é possível participar do crescimento das empresas, ganhar com a valorização das suas cotas na bolsa e também com a distribuição de dividendos (parte do lucro distribuído aos acionistas minoritários).
Massaro aponta que a criação dos mini contratos futuros (Web trading) na BM&F também foi um marco na popularização dos mercados. “O mini contrato futuro do Ibovespa (o famoso “WINFUT”) é muito popular entre os traders que operam pequenos valores”, diz o educador financeiro.
Riscos
O mercado acionário é de renda variável, portanto, não existe nenhuma garantia de retorno. Por isso, a análise criteriosa dos papéis é muito importante antes da aplicação – caso não tenha conhecimento para isso, o ideal é procurar ajuda de especialistas.
Além do risco de mercado, também existe o risco de liquidez. Enquanto alguns papéis são extremamente líquidos, ações de empresas menores e menos conhecidas podem apresentar baixa negociação, o que pode prejudicar um investidor que precisa se desfazer dos papéis com alguma urgência.
CDBs que pagam 100% ou mais do CDI
Investir em CDBs que pagam um percentual elevado do CDI antigamente só estava disponível para clientes de alta renda dos bancos. Para conseguir 100% do CDI no CDB pós-fixado, era preciso ter muito dinheiro investido e ter um ótimo relacionamento com a instituição.
Nos bancos de maior porte, a exigência de valores elevados para um retorno atrativo ainda existe. No entanto, muitas instituições financeiras de médio porte já oferecem CDBs com rentabilidade de 100% ou até mais do CDI para os investidores.
Se o risco de crédito destes bancos é maior – e maior risco é sinônimo de retornos maiores, os investidores podem mitigá-lo investindo até R$ 70 mil em cada instituição financeira. Isso porque os CDBs são garantidos pelo FGC até este limite (que é alterado periodicamente). Assim, ao aplicar em CDBs de bancos médios , o investidor garante uma rentabilidade maior e tem a segurança de que, em caso de quebra da instituição financeira, ele terá seu dinheiro de volta.
Algumas instituições disponibilizam ainda o chamado CDB Progressivo (ou escalonado), que oferece retornos maiores à medida que o prazo de aplicação aumenta. Neste caso, se o investidor ficar até o final do prazo do título, costuma receber um percentual ainda mais alto do título. Se precisar retirar antes por alguma emergência, ele também oferece liquidez imediata, mas o retorno é menor.

Veja os bairros com os metros quadrados mais caros e mais baratos em SP

Posted by Fred Rangel
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10
maio

Maio/2013 – InfoMoney

Segundo índice Fipe/Zap, Vila Nova Conceição lidera com metro quadrado mais caro, valendo em média R$ 12.546.
SÃO PAULO – Com preço 312,83% maior que o do bairro mais barato de São Paulo, a região de Vila Nova Conceição, localizada na zona Sul da cidade de São Paulo, possui o metro quadrado mais valorizado do município em abril, segundo revela o índice Fipe/Zap, elaborado pela Fipe(Fundação Instituto de Pesquisa Econômica) e pela Zap Imóveis.
Conforme apontou o estudo, o preço do metro quadrado de um apartamento na Vila Nova Conceição chegou a R$ 12.546, enquanto que no bairro mais em conta, Guaianazes, o valor é de R$ 3.039 o metro quadrado. Comparando com a média das regiões, um apartamento em Vila Nova Conceição é 76,26% mais caro do que o preço médio do metro quadrado encontrado na cidade, de R$ 7.118 no período analisado.
A região do Jardim Paulistano foi a segunda mais valorizada da capital paulista, com o preço de R$ 11.343 o metro quadrado, conforme podemos observar na tabela a seguir:
Maiores e menores valores de metro quadrado em São Paulo
Bairros Maiores preços Bairros Menores preços
Vila Nova Conceição R$ 12.546 Itaquera R$ 3.494
Jardim Paulistano R$ 11.343 Vila Carmosina R$ 3.440
Jardim Europa R$ 10.737 Artur Alvim R$ 3.227
Itaim R$ 10.111 Grajaú R$ 3.150
Vila Olímpia R$ 9.998 Guaianazes R$ 3.039
Fonte: Fipe/Zap Imóveis
Rio de Janeiro
Na capital carioca, o destaque de bairro com metro quadrado mais caro ficou com o Leblon, R$ 21.410. Por outro lado, o bairro Pavuna foi o com metro quadrado mais barato (R$ 1.958). A média da cidade foi de R$ 9.052, em abril.

Preço dos imóveis deve subir cada vez menos

Posted by Fred Rangel
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10
maio

Maio/2013 – Folha.com

Depois de um boom nos preços em 2010, o mercado imobiliário brasileiro assiste a uma tendência de desaceleração que deve se manter nos próximos meses, de acordo com a LCA.
Em relatório de ontem, a consultoria diz que “a última classe de ativos em reais que ainda oferece (ou oferecia) retorno real positivo está em franca desaceleração”.
Essa tendência não necessariamente levará a uma queda dos valores dos imóveis no futuro, segundo especialistas. “Não sei se os preços vão chegar a cair”, afirma Homero Guizzo, da LCA. Segundo ele, as cotações devem se acomodar em um patamar de crescimento menor.
As conclusões do relatório se baseiam no IVG-R, índice divulgado pelo Banco Central em abril. Enquanto em 2010 a alta no valor dos imóveis alcançou taxas próximas a 20%, em 2012 o crescimento foi de 3,6%, descontada a inflação. Esse movimento acompanha uma expansão menor do crédito imobiliário, que, segundo a consultoria, teria impactado o mercado.
Guizzo afirma que o cenário também reflete o crescimento reduzido do PIB em 2012, que deixou os consumidores mais conservadores na hora de comprometer a renda na compra de uma casa.
Há divergências. Para João da Rocha Lima Junior, professor de mercado imobiliário da Poli (Escola Politécnica da USP), a estabilização dos preços reflete uma mudança estrutural do setor.
Segundo ele, o mercado finalizou um ciclo de adaptação ao aumento de investimentos possibilitado com a abertura de capital das grandes construtoras e os fatores que favoreceram a forte alta dos preços em 2010 não existem mais.
As construtoras, com dinheiro para empreender, pressionaram os preços da mão de obra e de terrenos, o que se somou à demanda reprimida, causada pela crise internacional de 2008. Agora, esses custos já foram incorporados aos preços.
“A tendência é de acomodação [dos preços], próximo ao patamar de inflação, um pouco abaixo ou acima.”
Para o BC, uma queda nos preços é pouco provável. Isso porque 98% dos imóveis considerados no índice são para moradia, o que reduz o poder de barganha do comprador na negociação de preços.