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17/12/2025
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Por que 2013 vai ser diferente

Posted by Fred Rangel
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22
mar

Março/2013 – Estadão

A divulgação do crescimento de apenas 0,9% do PIB brasileiro em 2012, embora esperada, tem suscitado dúvidas sobre um melhor desempenho este ano. Fato é que uma série de fatores adversos que afetaram negativamente o resultado de 2012 não se deverá repetir em 2013.
Houve uma confluência de desempenhos negativos na indústria (-0,8%) e na agricultura (-2,3%) e uma queda de 4% nos investimentos, que afetaram o desempenho total. E este só não foi pior por causa do crescimento de 1,7%, nos serviços; de 3,2%, no consumo do governo; e de 3,1%, no consumo das famílias.
É natural que haja certa insegurança quanto ao desempenho futuro da economia, a partir do quadro passado. Mas há vários aspectos que permitem prognosticar um desempenho melhor em 2013. Dificilmente a combinação adversa de fatores que afetaram negativamente o crescimento do País se repetirá este ano. Além disso, houve mudanças expressivas nas condições de competitividade que já começam a fazer efeito.
Entre as principais modificações do cenário macroeconômico, temos a expressiva queda na taxa de juros, o que leva um tempo de maturação, mas já vem provocando redução do custo de oportunidade dos investimentos produtivos e uma saudável migração de investimentos para projetos de infraestrutura e empresariais. O segundo fator importante foi a correção na taxa de câmbio, que se deslocou de uma faixa de R$ 1,60/1,70 para uma próxima de R$ 2,00, o que representa um ganho de competitividade para os produtores brasileiros.
Nesses dois pontos, é importante destacar a mudança de rota. Tem sido muito positiva a atuação das áreas econômicas do governo federal (Ministérios da Fazenda, Indústria e Comércio e Banco Central) para quebrar o paradigma que nos impôs uma taxa de juro real alta demais nas últimas duas décadas e um longo período de valorização cambial. Mais do que os níveis em si – recorde de baixa nos juros reais e a desvalorização do câmbio -, há que se ressaltar a mudança de postura, a partir do reconhecimento de que eles representam um problema e de que estão predispostos a corrigi-lo.
Outro ponto significativo é o esforço de redução do “custo Brasil”, especialmente pelas ações na queda dos custos de energia e na desoneração tributária – onde ainda há enorme espaço para fazê-la nos investimentos -, além da desoneração em curso dos encargos trabalhistas sobre salários em vários setores.
Todos os fatores macro e microeconômicos em tela, junto com um maior ativismo nas políticas industrial, comercial e de ciência e tecnologia caminham no sentido de ampliar a competitividade da produção brasileira, seja na concorrência com os importados ou ainda para ganhar espaço nas exportações.
É salutar que haja um relativo consenso quanto à necessidade de fomentar a elevação dos investimentos, estagnados em cerca de 18% a 19% do PIB nos últimos anos, e criar as condições para que venham a atingir 24% a 25% no médio prazo. Isso, porém, não deve ser visto de forma desvinculada de um cenário positivo para a demanda. Na verdade, é a percepção de que a demanda vai continuar forte que vai estimular as decisões de investimentos pelas empresas.
Da mesma forma, vale destacar que a elevação dos investimentos não é algo isolado do crescimento da economia, como muitas vezes o tema é, de forma equivocada, tratado na mídia. São polos de um mesmo vetor. Sob a ótica da demanda, ambos (consumo e investimentos) são impulsionadores de valor agregado. Assim, a simples elevação dos investimentos já representa por si só um incremento do PIB, além do efeito multiplicador sobre a demanda, que adicionalmente gera mais valor agregado.
Nesse sentido, incrementar o investimento é um desafio, mas, mais do que isso, uma imensa oportunidade para o Brasil. Ao contrário de outros países, que estão em recessão, como os da Europa, ou sobreinvestidos, como é o caso da China, temos uma enorme demanda potencial, tanto de consumo quanto de investimentos.
* Antonio Corrêa de Lacerda é professor-doutor do Programa de Estudos Pós-Graduados em Economia Política da PUC-SP, doutor pelo IE/Unicamp e foi presidente do Conselho Federal de Economia (Confecon).

Imóvel novo custa em média 350 mil reais na zona norte de SP

Posted by Fred Rangel
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22
mar

Março/2013 – Exame.com

Imobiliária Lopes divulga pesquisa que mostra comportamento do mercado imobiliário da zona norte nos últimos três anos.
São Paulo – Os imóveis novos na zona norte da cidade de São Paulo custaram em média 350 mil reais nos últimos três anos, segundo pesquisa da consultora de lançamentos imobiliários Lopes, que mostra como se comportou o mercado imobiliário da região no período.
O Valor Geral de Vendas (VGV) – somatória do valor potencial de vendas de todas as unidades de um empreendimento construído – dos últimos três anos soma 4,6 bilhões de reais. No período, foram lançados 115 empreendimentos verticais, totalizando 13.235 unidades.
Segundo a pesquisa, a região, que é delimitada pela Serra da Cantareira e pela Marginal Tietê, tem área e capacidade de lançamento limitadas, mas tem sido bastante buscada principalmente por consumidores que já são da região, que representam 85% dos compradores.
Atualmente, 43% dos lançamentos estão totalmente vendidos e dos 13.235 apartamentos lançados nos últimos três anos, 1.826 estão em estoque (14%).
Entre as unidades lançadas, 42% foram apartamentos de médio padrão, 24% de alto padrão, 30% de padrão econômico e 4% de altíssimo padrão.
O estudo também mostra que a Zona Norte tem baixa participação no total de unidades lançadas em toda a cidade: a região corresponde a apenas 12% dos 109 mil apartamentos lançados em São Paulo no último triênio.
Veja a seguir o preço médio do metro quadrado praticado nos últimos três anos por bairro:
Zona de Valor Preço m²
SANTANA R$ 7.400
CASA VERDE R$ 7.020
TREMEMBÉ R$ 6.230
VILA GUILHERME R$ 6.140
VILA MARIA R$ 6.080
PIRITUBA R$ 5.770
TUCURUVI R$ 5.590
MANDAQUI R$ 5.440
FREGUESIA DO Ó R$ 4.870
Segundo o estudo, o bairro mais procurado para compra de imóveis na região é Santana, mas também são bastante desejados os bairros Tremembé, Pirituba, Casa Verde, Vila Maria, Freguesia do Ó e Vila Guilherme.
E uma pesquisa anteriormente realizada pela Lopes com 924 entrevistados mostrou que a maior demanda na região é por apartamentos de até 500 mil reais, de dois e três dormitórios.

IR 2013: tudo sobre a declaração de imóveis

Posted by Fred Rangel
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19
mar

Março/2013 – Istoé Dinheiro

Um dos assuntos que mais causam dores de cabeça ao contribuinte na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) é a declaração de imóveis. O que deve ser declarado, como declarar etc.
Em parceria com especialistas da consultoria tributária IOB Folhamatic, a DINHEIRO vai responder às principais questões sobre o assunto. Envia suas dúvidas por e-mail (istoedinheiro@gmail.com) ou no formato de mensagem na página da revista no Facebook (IstoÉ Dinheiro).
Quais são as deduções do rendimento tributável, admitidas no caso de aluguéis de imóveis?
Resposta: No caso de aluguéis de imóveis, não integram o rendimento tributável:
a) o valor de impostos, taxas e emolumentos incidentes sobre o bem que produzir o rendimento;
b) o aluguel pago pela locação de imóvel sublocado, quando for o caso;
c) as despesas pagas para cobrança ou recebimento do aluguel;
d) as despesas de condomínio.
Ressalve-se que, esses encargos somente podem reduzir o valor do aluguel bruto quando o ônus tiver sido exclusivamente do locador. Portanto, quando forem pagos diretamente pelo locatário a quem de direito (sem passar pelas mãos do locador), estes não podem ser deduzidos do valor do aluguel recebido.
Imóvel que está sendo comprado na planta e cujo financiamento é direto com a construtora deve ser informado em Bens e Direitos da IRPF 2013?
Resposta: Sim. Deve ser informado detalhadamente, na coluna discriminação da declaração de bens, a forma de aquisição do imóvel. Na coluna “Ano de 2012″ informe os valores pagos no ano. Não preencha a coluna “Ano de 2011″.
Como declarar a quitação de um imóvel no ano-calendário 2012 e o recebimento de 1/3 de outro imóvel por meio de inventário?
Resposta: Considerando que o imóvel quitado já constava de sua declaração, basta apenas acrescentar os valores que foram pagos durante o ano de 2012.
Quanto ao recebimento da herança, informe na coluna discriminação da declaração de bens, de forma detalhada, a aquisição de 1/3 do imóvel, observando que este valor deve constar do quadro “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis”.

Valorização deve continuar, diz consultoria

Posted by Fred Rangel
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19
mar

Março/2013 – O Estado de São Paulo

Os preços das terras agrícolas do País tendem a continuar com valorização superior à inflação, prevê o diretor técnico da consultoria Informa Economics/ FNP, José Vicente Ferraz. Ele tem dúvidas, no entanto, se o ritmo de alta dos últimos dez anos será mantido. “Existe um limite de preços da terra que pode inviabilizar a produção agrícola.”
De qualquer forma, três fatores, na avaliação do especialista, sustentam a perspectiva de continuidade de valorização desse ativo. O primeiro fator é que a oferta de terra é finita. Esse aspecto ganhou força especialmente com a legislação mais rigorosa sobre desmatamento que restringe o uso do solo.
Por outro lado, a perspectiva é de que a demanda por produtos agrícolas aumente vigorosamente, puxada pelo consumo de alimentos em países relativamente pobres. A população desses países está ganhando renda e começa a se alimentar melhor. Nesse rol, estão os mais populosos e que enfrentam dificuldades de produção: China e Índia.
O terceiro fator que contribui para a valorização das terras brasileiras, segundo Ferraz, é que poucos países têm estoque de terras em condições de produzir com ganhos de produtividade, como o Brasil. “As projeções para o agronegócio são fantásticas. Isso faz com que as terras brasileiras valorizem”, observa.
Recentemente, esse cenário favorável tem atraído para compra de terras destinadas ao agronegócio não apenas agricultores e pecuaristas, mas também fundos de investimentos. “Hoje, os fundos respondem por 30% da procura por terras”, conta Atílio Benedini, dono da Benedini Imóveis, tradicional imobiliária de Ribeirão Preto (SP). Ele explica que os fundos procuram terras em áreas de fronteira agrícola.
Segundo o corretor, existem grupos de investidores, sem ligação com o agronegócio, que se reúnem e compram terras para arrendar. Eles recebem um porcentual que gira em torno de 5% ao ano da renda da terra e mais 5% da valorização do ativo. “É um grande negócio.” / M.C.

Brasil sobe em lista de investimento externo

Posted by Fred Rangel
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19
mar

Março/2013 – O Estado de São Paulo

De 2003 até o ano passado, País ganhou 11 posições no ranking global de investimento estrangeiro direto.
Em uma década, o Brasil subiu 11 degraus no ranking dos destinos globais de investimentos estrangeiros diretos (IED). Em 2003, o País era o 15.º na lista e, no ano passado, passou ao quarto lugar, atrás apenas de Estados Unidos, China e Hong Kong. A fatia brasileira nos fluxos de investimento foi a que mais cresceu no mundo, de 1,7% para 5% no período.
O perfil do IED por aqui mudou nos últimos cinco anos, como mostra estudo da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais (Sobeet). Houve crescimento na proporção relativa ao setor de petróleo e um recuo na fatia setor de serviços, que ainda lidera a preferência do capital externo em investimentos brasileiros. Mas a tendência é que o setor retome espaço com as novas concessões de infraestrutura.
A análise da Sobeet foi baseada em dados do Banco Central e da Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (Unctad). O levantamento dividiu a década em dois períodos: 2003-2007 e 2008-2012. O setor de serviços viu sua fatia no bolo cair de 51,8% para 42,1% nos últimos cinco anos.
Os setores de telecomunicações, energia elétrica e saneamento foram os mais afetados. No caso das operadoras, os ingressos de IED despencaram de 10,3% para 2,7%. Para Luis Afonso Lima, economista da Sobeet, a explicação é que houve forte concentração de investimentos logo após as privatizações, no fim dos anos 90.
Composto por agropecuária e extrativismo mineral, o setor primário atraiu mais investimentos no último quinquênio, puxado pela extração de petróleo. O porcentual do setor petrolífero nos fluxos de IED saltou de 8,2% para 18,9% na média dos dois períodos. O incremento reflete aportes de rodadas de petróleo concluídas no início dos anos 2000, já que os investimentos pesados costumam ocorrer cinco anos após os leilões.
Flávio Rodrigues, do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), destaca o pesado plano de investimentos anunciado pela Petrobrás, que acabou sendo acompanhado pelas parceiras estrangeiras. Ele alerta, porém, que a ausência de rodadas nos últimos quatro anos tende a refletir um menor ritmo da curva de IED do setor. “Isso deve aparecer nas próximas estatísticas, embora o pré-sal possa amortizar um pouco tais perdas”, diz ele, para quem a manutenção do fluxo de recursos externos depende da constância dos leilões.
Apesar da perda de competitividade nos anos recentes, a indústria brasileira não viu seu porcentual de atração de IED ser significativamente alterado. Houve uma perda de apenas 1,2 ponto porcentual do período 2003-2007 (38,6%) para o período 2008-2012 (37,4%).
Em termos absolutos, diz Lima, os recursos destinados a setores industriais nos últimos cinco anos foram até mais robustos. De um lado porque houve esgotamento de capacidade de setores como metalurgia e produtos químicos; de outro, pela aposta em setores voltados ao consumo interno, como alimentos e bebidas, turbinados pelo incremento na renda da população. “Isso se soma à crise, que reduziu oportunidades em países da Europa e abriu novas frentes nos países emergentes.”
A Sobeet aponta que a atração de IED nos últimos dez anos foi parcialmente influenciada por políticas públicas voltadas a atividades consideradas estratégicas em diferentes momentos.