Rss Feed Tweeter button Facebook button Linkedin button
10/05/2025
|

Content on this page requires a newer version of Adobe Flash Player.

Get Adobe Flash player

Preço dos imóveis tem ligeira queda em São Paulo

Posted by Fred Rangel
Comment
24
out

Outubro/2012 – Folha.com

O consumidor que pretende comprar um imóvel novo tem uma boa e uma má notícia. A boa é que, segundo o Secovi-SP (sindicato da habitação), o valor do metro quadrado dos lançamentos residenciais ficou em agosto ligeiramente menor (0,2%) do que em julho.
A má é que não houve queda nos preços se comparados aos de um ano atrás. Pelo contrário, de agosto de 2011 até o mesmo mês em 2012, a alta foi de 16%, muito acima da inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que atingiu 5,2 % no período.
Mas a má notícia também tem um viés positivo para o futuro comprador. Apesar da alta dos preços em 12 meses, o cenário é de desaceleração. Quando se comparam os meses de janeiro a outubro de 2011 com o mesmo período em 2010, a alta fica acima da casa dos 30%. A partir de novembro de 2011 até agosto deste ano, o resultado na comparação anual sempre aparece abaixo dos 30%.
Quanto ao futuro, o aspirante a mutuário poderá continuar a encontrar preços subindo, mas em velocidade cada vez menor. Eduardo Zaidan, vice-presidente de economia do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo), diz que o valor do metro quadrado não deve cair: “Queda ou preço estacionado só existe em recessão prolongada, o que não é o caso”.
Por outro lado, uma valorização acentuada também não deverá ocorrer. “Aquele cenário de demanda reprimida já passou e não há mais espaço para forte valorização no preço dos imóveis,” diz. Para Zaidan, o valor médio do metro quadrado deverá ficar pouco acima da inflação, e o consumidor não deve esperar redução em bairros consolidados: “Em Moema, por exemplo, o preço do metro quadrado ficará alto”.
Quanto aos distritos que podem apresentar queda ou valorização acentuada, ele não arrisca palpites. “Alguns lugares vão se valorizar e cair no gosto do público, como em geral acontece, mas adivinhar isso é uma resposta de US$ 1 milhão.”
Ricardo Laham, diretor de incorporações da Brookfield, vai na mesma linha e diz que, depois de alguns anos de boom, a tendência é de desaquecimento. “Estamos em um momento de maturação e calibração de preços”.
O economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, aponta a dificuldade para aprovar projetos na prefeitura como um ponto que pode impedir a desaceleração dos preços.
“Precisamos ver como será a oferta. Se crescer, os preços tendem a desacelerar com mais força e acompanhar mais de perto a inflação”, diz.
De janeiro a agosto deste ano, o número de novos empreendimentos caiu 38,3% ante o mesmo período do ano passado, aponta a Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio). Para Petrucci, do Secovi-SP, se o volume chegar a 27 mil unidades “será um milagre” -o sindicato previa 30 mil para este ano.
As vendas, por sua vez, caíram 6,65% até agosto, somando 15.530 unidades. A oferta de imóveis foi de 16.962 unidades (alta de 16%). Na comparação mensal, porém, as vendas subiram 10% em agosto. O número de lançamentos também cresceu: 2.078 em agosto contra 1.737 em julho.

Boom imobiliário agora migra para regiões periféricas

Posted by Fred Rangel
Comment
24
out

Outubro/2012 – Estado de S. Paulo

O alto preço dos imóveis no centro expandido está causando uma explosão imobiliária nas bordas da cidade de São Paulo. Dados do Departamento de Aprovação de Edificações (Aprov) mostram que, entre 2004 e 2011, os bairros que mais aumentaram o número de novos prédios foram Cidade Tiradentes, Capela do Socorro, Penha, MBoi Mirim e Itaim Paulista, todos nos extremos leste ou sul da capital.

Nesses locais, houve crescimento de mais de 100% no ano passado em relação à média de todo esse período. O líder, Cidade Tiradentes, viu um crescimento de 358% nas autorizações para a construção de novos prédios. Os dados foram coletados pela Consultoria de Orçamento da Câmara Municipal de São Paulo nos registros do Aprov. Toda autorização para se erguer imóveis de médio e grande porte passa pelo órgão.

Em números absolutos, bairros como Pinheiros e Vila Mariana ainda constroem mais prédios do que os da periferia, mas o crescimento desses últimos impressionou especialistas. “São números significativos. Mostram que está havendo uma grande mudança no padrão de construção de imóveis”, afirmou o responsável pelo estudo, Gilberto Rodrigues Hashimoto.

Para especialistas, o principal motivo para o aumento das construções em locais longe do centro expandido foi o aumento no preço dos imóveis observado nos últimos anos. Outra explicação foi a expansão do mercado da habitação popular, alavancada pelo programa federal Minha Casa, Minha Vida – que, por ter um teto máximo de preço final dos apartamentos, só consegue ser viabilizado em locais onde o terreno é bem mais barato, longe das regiões centrais.

“Já havíamos percebido sinais desse processo. É o que chamamos de verticalização da periferia”, explica Kazuo Nakano, urbanista do Instituto Pólis. Ele acredita que o efeito mais nefasto desse processo é a expulsão de moradores de baixa renda para locais ainda mais distantes. “Não são todos os moradores dessa região que têm condições de comprar um apartamento desses”, afirma. Uma maneira de diminuir o impacto causado pelo adensamento populacional seria criar outros polos de emprego e trabalho também nessas regiões. “É algo que está em pauta nos debates para os candidatos a prefeito, mas que ainda é bem difícil de fazer acontecer.”

Para o presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), Cláudio Bernardes, o fator preço não influencia tanto assim. “Em dez anos, o aumento médio no preço foi de 31%, mas a renda das pessoas e o acesso ao crédito imobiliário aumentaram em proporção equivalente”, afirmou. A principal explicação, segundo ele, está relacionada com o término do estoque de potencial construtivo em vários distritos da cidade.

O estoque de potencial é a quantidade de metros quadrados que se permite construir a mais em um bairro. A quantidade para cada região foi determinada pelo Plano Diretor, de 2002, que não foi revisado até hoje. “É clara a correlação. Onde o estoque acabou, o mercado estagnou. Mas cresceu muito nos locais mais distantes, onde ainda sobrou”, disse Bernardes. Isso, de acordo com ele, é negativo para a cidade. “Se você aumenta o adensamento em áreas remotas, incentiva um aumento nos deslocamentos, ou seja, mais trânsito. É um efeito colateral muito negativo.”

Jovens e casais sem filhos investem mais em imóveis

Posted by Fred Rangel
Comment
24
out

Outubro/2012 – Folha de S. Paulo
Antes da chegada dos filhos, a prioridade do casal Marcos Mediano, 31, e Tatiana Rehder, 29, foi adquirir um apartamento no Rio. Compraram na planta, usaram o FGTS e pagam as prestações. Esse roteiro é seguido por muitos casais sem filhos e famílias chefiadas por jovens na faixa de 30 a 39 anos. São, segundo o IBGE, os grupos que mais investem no patrimônio com imóveis (aquisição, reforma e terrenos) 7,3% do orçamento e 7,4%, respectivamente, mais do que a média nacional de 5,8%.

Os dados integram levantamento da Folha com base na última POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares) do IBGE, de 2008 e 2009. Com acesso maior à educação e vivendo em famílias menores, esses grupos têm melhores condições de planejar o futuro, segundo analistas.

“É também uma geração que cresceu num ambiente de estabilidade econômica, no qual é mais fácil se programar e investir”, diz Gilberto Braga, professor do Ibmec, sobre os mais jovens. Na pesquisa, embora aplicassem mais em imóveis, o grupo entre 30 e 39 anos e o de casais sem filhos não dispunham dos maiores orçamentos, que pertenciam às pessoas entre 50 e 59 anos e aos casais com filhos.

Para Cecília Machado, economista da FGV, é natural que os mais novos invistam mais.
A alocação de recursos para ampliar o patrimônio declinava gradualmente conforme avança o grupo etário. A economista da FGV destaca ainda a importância das mudanças demográficas no país nos últimos anos e a maior facilidade de crédito. Com menos filhos, sobram mais recursos para investir. Os casais sem filhos, por sua vez, têm uma renda per capita maior, ressalta Fernando Gaiger, pesquisador do Ipea. É que eles não sustentam dependentes. Para o especialista, a renda maior é determinante para acumulação de patrimônio.

Segundo Cecília Machado, questões culturais também podem influenciar o tipo de investimento, mais focado em imóveis em detrimento aos financeiros, que não são considerados na POF. Talvez seja a explicação, diz, para os evangélicos de missão (luteranos, batistas e outros) e moradores da região Sul aplicarem mais no aumento do patrimônio. Além do mais a oferta de financiamentos para servidores cresceu muito nos últimos anos com o crédito consignado, e o emprego estável encoraja a categoria a assumir mais dívidas.

Projeto Uniarq vai ao Reino Unido

Posted by Fred Rangel
Comment
11
out

Brickell Offices & Mall concorre ao International Property Awards
O Projeto Brickell Offices & Mall foi escolhido pela organização do International Property Awards na categoria mixed-use para representar o Brasil no prestigiado concurso.

O empreendimento tem como características marcantes, além da sua volumetria e formas atraentes de grande dimensão, uma fruição pública vertical através do edifício. Esta fruição ocorre através do grande atrium localizado na entrada, passa por um mall no 3° pavimento que se liga ao Centro Comercial de Alphaville por uma passarela de vidro 9 metros acima de uma das praças internas do empreendimento. O condomínio é dotado de toda a infraestrutura de um triple A, certificável e entre outras facilidades conta inclusive com vagas especiais destinadas a carga de veículos híbridos.

O PROJETO DE OSASCO

Posted by Fred Rangel
Comment
10
out

A construção do novo Paço Municipal de Osasco é uma das etapas da Operação Urbana Consorciada Tietê II (OUC Tietê II) que iniciou, juntamente com outras iniciativas municipais, a recuperação e revitalização da região central de Osasco. A delineação da área da OUC Tietê II tem como limite Leste e Oeste os complexos viários Tancredo Neves e Maria Campos. No sentido Norte e Sul, a rodovia Castello Branco e a Linha Férrea da CPTM, respectivamente. Com a implantação do novo paço, a finalização das obras da Estação Osasco da CPTM e as obras do Largo de Osasco, os setores Norte e Sul da Cidade estarão definitivamente unidos.
Além da sede da prefeitura, em si, o novo espaço também abrigará a nova sede da Câmara de Vereadores de Osasco. Concebido em formato triangular dentro de uma área total de 16 mil m² e 25 mil m² de área construída – 21 mil m² destinados ao prédio da prefeitura e mais 4 mil m² à sede da câmara –, o complexo onde estarão os dois prédios será divido em diferentes ambientes.

“É importante destacar que a construção do novo Paço Municipal ressalta a importância do Centro de Osasco e deve facilitar bastante a vida dos habitantes da cidade, já que concentrará várias secretarias municipais em um único local. Quem mais vai se beneficiar será à população que ganha mais qualidade de vida”, afirma o prefeito em exercício Faisal Cury.

No subsolo do novo paço, haverá um amplo estacionamento com capacidade para 500 veículos e um espaço reservado ao Arquivo Municipal. No piso térreo, dentro da área correspondente à prefeitura, estará uma grande praça de atendimento que concentrará todos os serviços municipais prestados à população. Esse setor também contará com guichês do Portal do Trabalhador e um grande e moderno auditório/teatro com capacidade para mais de 700 pessoas. Para dar acesso ao local, haverá um pórtico e uma bela paisagem composta por espelhos d’água, jardins horizontais e verticais, esculturas, bancos de madeira, decks e boulevards de acesso aos prédios do complexo.

Ainda no piso térreo, mas na área correspondente à Câmara, será construída uma plenária com 180 lugares para o público e todas as instalações necessárias para dar suporte ao trabalho dos vereadores, como almoxarifado, gabinetes e salas de reunião. Nessa parte do projeto, a intenção é garantir toda a infra-estrutura necessária para facilitar o desempenho das funções dos vereadores.

O novo Paço Municipal ainda contará com um terraço ecológico no qual se encontrarão uma cozinha e um grande restaurante interligados com um amplo espaço, onde estarão bancos, mesas, novos jardins com espelhos d’água, além de lounges, nichos reservados e gazebos para reuniões. O projeto do Novo Paço Municipal de Osasco marca o início de um novo ciclo de desenvolvimento para a cidade e sua população, além de significar a revitalização de uma grande área do território municipal e um marco na paisagem urbana da cidade.