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08/05/2024
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Com mais demanda que oferta, escritórios ficarão mais caros em SP a partir de 2015

Posted by Fred Rangel
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19
mar

Março/2014 – InfoMoney

A previsão é do levantamento Real Estate Report, elaborado pela consultoria EY.
SÃO PAULO – Com a desaceleração no ritmo de construção de novos escritórios na região metropolitana de São Paulo, observada desde 2013, a demanda deve superar a oferta de imóveis em quase 300 mil metros quadrados em 2015, pressionando os preços de locação. A previsão é do levantamento Real Estate Report, elaborado pela consultoria EY (anterior Ernst & Young).
Considerando um cenário de crescimento de 2% do PIB ao ano, a partir de 2015, a demanda projetada será de mais de 1,8 milhão de metros quadrados, enquanto a previsão de oferta será pouco mais de 1,5 milhão de metros quadrados. Com isso, o preço dos aluguéis praticados deve ultrapassar os R$ 140 por metros quadrados já a partir de 2014, com tendência de alta até 2017, que deverá ultrapassar R$ 170 por metro quadrado, explicou o estudo.
“Num primeiro momento, que teve início em 2012 e se estende até 2014, a oferta de imóveis supera a demanda”, disse o coordenador técnico do estudo, Viktor Andrade. “Esse período é marcado pelo boom da construção verificado nos últimos anos, e o mercado ainda está absorvendo essa grande oferta.”
De acordo com Andrade, numa fase seguinte, entre 2015 e 2017, o cenário se inverte. Com a redução no número de novas obras, a demanda que continua a expandir e irá superar a oferta. “O efeito disso é o aumento nos preços de venda e de aluguel”, analisa Viktor Andrade.
Rio de Janeiro
O levantamento da EY também prevê para o Rio de Janeiro um aumento da oferta de escritórios em 2014 e 2015. No entanto, a demanda seguirá consistente, mantendo a pressão de alta sobre os preços dos aluguéis.
O preço de demanda projetado para os aluguéis no Rio pode ultrapassar R$ 180 por metro quadrado ao mês a partir de 2014. Setores estáveis como petroquímico, telecomunicações, serviços básicos e públicos e comércio exterior devem puxar o crescimento da demanda e absorver a oferta.

Veja as principais mudanças propostas no Novo Plano Diretor de São Paulo

Posted by Fred Rangel
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19
mar

A gestão Haddad deu início em abril ao processo de revisão participativa do Plano Diretor Estratégico. O projeto de lei está apoiado em três grandes estratégias: estruturação metropolitana, o desenvolvimento de eixos estruturadores e a redução da vulnerabilidade social e urbana. O Plano Diretor, aprovado pela Câmara Municipal, é obrigatório para cidades com mais de 20 mil habitantes.
A Constituição Federal determina no artigo 182 que a política de desenvolvimento urbano das cidades deve ser executada pelas prefeituras municipais, conforme diretrizes gerais fixadas em lei. Esse artigo é regulamentado pela lei federal 10.257/2001, conhecida como Estatuto das Cidades.
Segundo o estatuto, o Plano Diretor é parte integrante do processo de planejamento municipal. Outros instrumentos de planejamento obrigatório, como o plano plurianual (PPA), as diretrizes orçamentárias (LDO) e o orçamento anual devem incorporar as diretrizes e as prioridades contidas no Plano Diretor.
O Estatuto das Cidades também diz que a lei que instituir o plano deverá ser revista, pelo menos, a cada dez anos. São Paulo tem um Plano Diretor aprovado durante a gestão Marta Suplicy (PT), a lei 13.430/02. Houve tentativa de revisão em 2006, mas o processo de discussão da proposta foi considerado pouco transparente e paralisado por causa de inúmeros questionamentos judiciais.
Ao assumir o cargo, em janeiro de 2013, o prefeito Fernando Haddad (PT) ressaltou a necessidade de promover uma reforma urbana. A revisão do Plano Diretor é uma de suas promessas de campanha.
Além do Plano Diretor, Haddad também quer revisar outros instrumentos de planejamento, complementares a ele, entre os quais a lei de parcelamento, uso e ocupação do solo e os planos regionais estratégicos, previstos na lei 13.885/2004.
Veja as principais mudanças sugeridas:
– Na área ambiental: criação da zona rural, regulamentação do pagamento de serviços ambientais, transferência do potencial construtivo de parques e Zonas Especiais de Preservação Ambiental (Zepam) situados na macrozona de estruturação urbana.
– Em habitação: priorização das Zonas Especiais de Interesse Social (Zeis) 2 e 3 para Habitação de Interesse Social faixa 1 (até 3 salários) e criação de novas Zeis mais voltadas para o mercado. As Zeis hoje são muito focadas no mercado popular.
O texto propõe uma separação criando duas Zeis diferentes: uma mais focada para interesse social (até três salários mínimos) e outra mais focada na faixa entre cinco e dez salários mínimos – uma faixa que utiliza financiamento do FGTS, de forma que o setor imobiliário privado possa produzir, enquanto que a faixa de 0 a 3 exige uma participação mais importante do poder público.
Nos eixos foram feitos ajustes para reduzir a aplicação imediata e concentrá-los principalmente retirando as áreas onde vão acontecer operações urbanas, que são áreas onde prioritariamente devem acontecer.
Controle da altura dos prédios nos miolos dos bairros, pois o plano original estava com coeficiente de aproveitamento dois, sem nenhum tipo de regulamentação adicional. O substitutivo propõe criar um gabarito de térreo mais oito andares, principalmente para as áreas que ainda têm grande quantidade de casas. O objetivo é evitar que haja grande quantidade de espigões em áreas residenciais. A ideia é concentrar a verticalização nos eixos de transporte coletivo e mantê-los mais baixos nas partes internas.
Outras mudanças:
– Criação de uma Zona Especial de Proteção Cultural (Zepec) voltada para espaços culturais.
– Pólo de economia criativa.
– Pólos de desenvolvimento econômico das zonas Leste, Noroeste e Sul.
– Regulamentação da cota de solidariedade.
– Regulamentação dos serviços ambientais.
– Mudanças na forma de outorga.
– Introdução do fator de planejamento na forma de outorga.
– Mudança na forma de transferência do direito de construir, criando um fator mais atraente.
– Operações urbanas com novos dispositivos para contemplar habitação de interesse social (HIS).
– Mudança na composição do Conselho Municipal de Política Urbana (CMPU).
– Mudando no Fundurb, com regulamentando da composição do conselho, que no texto estava genérica.
– Previsão de percentual mínimo para habitação dos recursos do Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano (Fundurb) , que era de 25% a 30%.
– Na Operação Urbana também está se propondo como regra que 25% dos recursos sejam aplicados em habitação de interesse social (HIS).
– Mudanças na aplicação de instrumentos para fazer cumprir a função social da propriedade.
– Mudanças nas macroáreas porque isso impacta nos fatores de planejamento do cálculo da outorga.

Texto do Plano Diretor de SP sofrerá ‘mudança substancial’, afirma relator

Posted by Fred Rangel
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19
mar

Apresentação da proposta, prevista para esta semana, foi novamente adiada mas o relator Nabil Bonduki mantém viva a expectativa de votação antes da Copa do Mundo.
O texto substitutivo ao projeto que trata da revisão do Plano Diretor estratégico de São Paulo terá “mudanças substanciais” em relação ao apresentado pelo prefeito Fernando Haddad (PT) à Câmara Municipal de São Paulo, conforme informa o vereador e urbanista Nabil Bonduki (PT). O Plano Diretor é uma lei que determina como a cidade vai crescer nos próximos anos.
A apresentação estava prevista para esta semana, mas foi adiada para 19 de março. Depois disso, novas audiências públicas serão realizadas. Bonduki, no entanto, mantém a expectativa de que o projeto seja votado antes da Copa do Mundo. “Se pegar o texto, eu diria que o texto vai mudar 80% ou mais. Tem muito aprofundamento da forma como está escrito, para tornar mais claro”, afirmou.
Haddad entregou em setembro de 2013 à Câmara Municipal a proposta de revisão do Plano Diretor. O texto passou por discussão nas comissões de Justiça e Política Urbana da Câmara Municipal e por audiências públicas. O relator é encarregado de redigir um substitutivo que contemple essas alterações sugeridas.
“O texto não é fácil. Tem muita coisa nova que entrou. O texto mudou substancialmente em relação à proposta original. Quer dizer, algumas ideias novas foram introduzidas, mas o texto como um todo mudou muito, até para torna-lo aplicável, com possibilidade de exercer as transformações necessárias a curto prazo”, complementou.
Bonduki afirmou que as principais mudanças estão na área ambiental, na área de uso e ocupação do solo, habitação e cultura. “Todos esses componentes foram de alguma maneira alterados”, afirmou.
O relator diz que as mudanças são provenientes de conversas que ele teve com outros urbanistas, do debate interno em sua equipe, de sugestões colhidas em audiências públicas, sugestões de vereadores e de discussões mantidas com a Prefeitura.
O vereador afirmou que não há pressões do Executivo sobre o texto final. “Pode até ter pressão de algumas coisas. Não sei se ele (Haddad) tem. Ele não me passou pressão nenhuma. É claro que aqui tem alguns interesses. Existe pressão forte para colocar o aeroporto de Parelheiros. O mercado imobiliário não gostou muito desse controle de gabarito [limite de altura e área das novas construções], mas está discutindo para ver os impactos disso. As vagas de garagem tem oposição de alguns setores, mas o mercado já absorveu.”, segundo ele disse, porém estas informações não são confirmadas pelos representantes do mercado.
Bonduki identifica oposição de alguns setores da sociedade civil que estão contra a verticalização dos eixos, mas desde o projeto original. “Estamos diminuindo a aplicação nos eixos, de alguma maneira respondendo a essa questão, que talvez não achem suficiente.”
Após a votação em primeira discussão, o texto voltará a passar por audiências antes de ir à segunda votação. Só depois das duas aprovações poderá ser sancionado pelo prefeito. O Plano Diretor Estratégico está em processo de revisão desde abril. Ele é a legislação que serve para dirigir o planejamento da cidade em uma década.

O Mercado Imobiliário em 2014

Posted by Fred Rangel
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11
fev

Janeiro /2014 – InfoMoney
Com o início de um novo ano, decidi compartilhar com os leitores deste blog o meu pensamento e as minhas estimativas pessoais sobre o comportamento do mercado imobiliário nacional em 2014. Entendo que, em comparação com o ano passado, algumas tendências serão mantidas e muitas outras apresentarão mudanças significativas. Em resumo, registro as seguintes opiniões.

O dinamismo do nosso mercado imobiliário não será uniforme, em função da própria situação da economia nacional e, também, do estágio já alcançado pelos diversos estratos sociais. Como regra geral, acredito que o segmento dos imóveis econômicos continuará aquecido, inclusive pela existência, nesse estrato, de uma demanda reprimida por novas moradias.

Já nos segmentos de médio ou alto padrão o dinamismo será substancialmente menor, principalmente pela existência de algum nível de saturação nessas faixas, decorrente de estoques comercializáveis relativamente maiores. [Mais…] Como conseqüência direta dessas situações, acredito que o preço dos imóveis de maior valor deve interromper a sua escalada, mantendo-se relativamente estável. Da mesma forma, o preço dos imóveis econômicos ainda comportará algum realinhamento, com aumentos da mesma ordem de grandeza ou pouco menores do que os observados em 2013 neste mesmo segmento, em decorrência da demanda reprimida já mencionada.

A existência de estoques (disponibilidade) e as variações entre a demanda e a oferta de moradias em cada estrato determinam, não só o preço de compra e venda dos imóveis, como também, o valor dos aluguéis. Grosso modo, as tendências não são muito diferentes nos dois mercados (compra e aluguel), conquanto possa ser estimado que, embora os aluguéis residenciais devam continuar, em seu conjunto, a subir acima da inflação, os aumentos mais significativos ocorrerão na faixa das habitações econômicas. Para este estrato, não espero qualquer mudança significativa, em 2014, na tendência de alta que vem sendo observada desde 2010, período em que os aluguéis acumularam aumentos superiores a 200%.

Uma variável importante para balizar o comportamento do mercado é o crédito imobiliário. No meu ponto de vista, essa será a variável que mais se modificará em 2014. Depois de vários anos consecutivos de crescimento no montante agregado de financiamentos imobiliários, acredito que a contratação desse tipo de crédito apresentará uma substancial diminuição, para ajustar-se ao novo patamar do mercado. Essa retração decorrerá, diretamente, da diminuição geral do estoque de novos imóveis, ou seja, da redução do número de lançamentos previstos para 2014 por parte da maioria das grandes construtoras, ampliando a tendência já observada no ano passado. Não se trata, aqui, de uma simples variação na demanda ou na oferta. Trata-se da radical diminuição no número dos imóveis que poderiam ser objeto dos contratos de crédito imobiliário. Aliás, na minha percepção, 2014 será o pior dos últimos cinco anos, no que concerne ao número de novos lançamentos e, portando, na contratação de financiamentos.

Essa tendência geral, de diminuição de ritmo, também não será uniforme. O Programa governamental “Minha Casa, Minha Vida”, ainda que com menor ímpeto, continuará ocupando um lugar de destaque no panorama da construção civil brasileira. Já é bem conhecida a característica de elasticidade-renda da procura por novas moradias, notadamente nos estratos econômicos que emergiram com as políticas continuadas de distribuição de renda.

Assim como vem acontecendo desde 2009, esse novo ano frustrará, mais uma vez, a torcida pessimista daqueles que vaticinam a chegada de uma Bolha Imobiliária no Brasil. Nesse particular, o mercado nacional nunca esteve tão sólido e tão protegido, seja pelo seguro mecanismo de avaliação do crédito imobiliário (LTV – Loan-to-Value de apenas 71,2% na média nacional), seja pelo montante de financiamentos contratados nessa modalidade (cerca de apenas 8% do PIB, apesar de todo o crescimento verificado nos últimos anos). Definitivamente, a possibilidade de eclosão de uma Bolha Imobiliária em 2014está garantidamente descartada.

Infelizmente, tenho que finalizar este tópico com uma pitada pessimista: pessoalmente, não acredito que 2014 será o ano em que os decisores governamentais e as forças políticas iniciarão um combate objetivo ao nosso pior inimigo, qual seja, o excesso de burocracia. Temos tentado mostrar, neste blog, o custo altíssimo da nossa emperrada burocracia para todos os cidadãos pagadores de impostos e para as próprias empresas, que acabam tendo comprometidos os seus resultados e a sua competitividade. Agora, registro, também, a minha convicção de que essa mesma burocracia tem uma grande parcela de culpa na queda de dinamismo do mercado imobiliário neste ano que se inicia.

Rodovia Ayrton Senna ganhará outlet

Posted by Fred Rangel
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11
fev

Fevereiro/2014 – InfoMoney
Com foco no público A e B, ele oferecerá marcas como Lacoste, Ellus, Hugo Boss e Calvin Klein com descontos a partir de R$ 30%.
SÃO PAULO – O Grupo EcoRodovias, dona de concessões de rodovias, e o Grupo Brax, de logística, construirão um outlet no km 67 da Rodovia Ayrton Senna/Carvalho Pinto, sentido interior, administrada pela Ecopistas. O empreendimento, que deverá começar a ser construído no próximo ano, terá de 23 a 35 mil metros de área bruta locável para 120 lojas de diversos segmentos.
A previsão é que o outlet seja inaugurado em cerca de três anos. Com foco no público A e B, ele oferecerá marcas como Adidas, Lacoste, Ellus, Hugo Boss e Calvin Klein. O projeto também terá praça de alimentação e estacionamento.
Segundo o sócio-fundador da About, consultoria contratada pelo Brax para estruturar o projeto, André Costa, o valor mínimo de descontos é de 30% e não existe valor máximo.
Em nota, o Grupo EcoRodovias informou que o total de investimentos do grupo para o empreendimento é de cerca de R$ 7 milhões, entre aquisição do terreno e terraplanagem. Já o Grupo Brax prevê investimentos de R$ 100 milhões.